Em meio a polêmica e troca de farpas e xingamentos com Neymar, Luana Piovani lamentou a distância do filho mais velho, Dom (12 anos). O menino preferiu morar com o pai, Pedro Scooby, no Brasil ao invés de ficar em Portugal com a mãe e os irmãos Bem e Liz (8 anos). Não custa lembrar que o pré-adolescente já chegou a ser envolvido em outra polêmica por não ir à escola depois que o surfista viajou para o Rio Grande do Sul ajudar no resgate e auxílio às vítimas da tragédia ambiental no fim de abril.
"Tem sido muito difícil estar longe do meu filho. Eu trabalho, durmo, vivo, movimento, mas aqui dentro não tem pedra sobre pedra. Mas é impressionante como a gente se adapta, coloca a dor numa prateleira mais alta e vai aprendendo a conviver com ela. Mas é só ter cinco minutos de paz que a criança lá de dentro grita: 'quem matou meus cachorrinhos?'", refletiu a modelo, atriz e apresentadora, chamada de "mal educada" por idosa nos anos 1990.
Em outro momento, Luana falou da criação dos três filhos. "Para mim, é até difícil escrever a respeito. Não sei que adjetivos usar porque é uma mistura de tristeza, indignação, raiva, culpa e impotência. Resolvi compartilhar isso com vocês porque faz anos que tento desmistificar, através do meu exemplo, pessoas famosas. Acho justo que possamos chorar em paz. A fama não nos blinda da vida, que é cheia de som e fúria", apontou.
Alvo de processo por parte de Neymar após a troca de farpas, a artista contou que chorou em um aeroporto após a polêmica com o atacante do Al-Hilal (Arábia Saudita) por conta da chamada "privatização das praias". "Que alívio poder chorar em paz num aeroporto, foi o que fiz essa manhã. Chorei, chorei e chorei mais um pouco", afirmou.
"Normalmente, essa válvula de escape é utilizada a cada três ou quatro dias. Mas como os últimos dias foram muito tumultuados, acho que deixei acumular", prosseguiu Luana, que chegou a cobrar de Pedro Scooby uma posição a respeito da "treta" com o atacante.