"Spare", a autobiografia de Príncipe Harry, ainda não foi lançada, mas diversos trechos polêmicos da publicação já vazaram. Em um dos capítulos, o duque de Sussex relata uma brincadeira de gosto, no mínimo, duvidoso feita pelo pai, o Rei Charles III, em relação à Princesa Diana, morta há 25 anos.
"Ele gostava de contar histórias e esta era uma das melhores de seu repertório. Sempre terminava com uma explosão de filosofia... 'Quem sabe se eu sou mesmo o Príncipe de Gales?' 'Quem sabe se eu sou mesmo seu pai verdadeiro?'", descreve Harry.
Harry conta que esse tipo de comentário aconteceu no momento em que havia boatos a respeito de quem seria seu verdadeiro pai. "Ele [Charles] ria, e embora fosse uma piada notavelmente sem graça, dado o boato que circulava na época de que meu pai verdadeiro era um dos ex-amantes de mamãe: Major James Hewitt. Uma causa desse boato foi o cabelo ruivo do major, mas por outro lado isso foi sadismo", escreveu.
Diana teve um caso com James durante cinco anos, entre 1986 e 1991. Harry, ou melhor, Henry, seu nome de batismo, nasceu em 1984. Portanto, as chances de ele ser pai do duque são praticamente nulas.
Diana é personagem central de outra passagem curiosa do livro: Harry relata experiências sobrenaturais com a mãe. Ele sempre teve o desejo de conversar com a Princesa em outro plano e procurou a ajuda de uma mulher "com poderes".
Durante o encontro com a mulher, Harry garante ter sentido a presença da mãe. Ela disse que Diana sabia que o filho tinha muitas perguntas, mas que só o tempo poderia respondê-las. "Você está vivendo a vida que ela não poderia. Você está vivendo a vida que ela queria para você", disse a médium para o duque.