Na semana do centésimo capítulo da novela "I Love Paraisópolis" muitas reviravoltas vão acontecer, mudando o rumo das vidas de vários personagens da trama. Após a crise pelo fim de seu casamento com Gabo (Henri Castelli), Soraya (Leticia Spiller) resolve se redimir e mudar de vida. Para provar que é uma nova mulher, a dondoca resolve lavar os pés de Junior (Frank Menezes) e em conversa com o Purepeople, Leticia contou que foi difícil fazer a cena, mas por um bom motivo: "Tive crise de riso".
Depois de tantas maldades escabrosas, como ter arquitetado a morte do marido com o amante - o próprio irmão dele -, Soraya começa o caminho da redenção. Depois de lavar os pés de Junior, ela será condenada a prestar serviços comunitários, por causa do crime de injúria racial contra Patrícia (Lucy Ramos), e terá que varrer ruas. Para piorar, a loira acaba tendo que ir ao casamento de Mari (Bruna Marquezine) e Benjamin (Maurício Destri) vestindo seu uniforme de Gari.
'Eu nunca fiz uma vilã que se redimisse, mas sempre torcia'
Para a atriz, a mudança na índole da personagem é bem-vinda: "Eu estou gostando muito dessa redenção da Soraya. Espero que seja verdadeira, né, mas a gente nunca sabe o que vai acontecer. É fato que ela ama muito o Gabo, enfim, mas o que ele ameaçou fazer mexeu muito com ela. Acho que a Soraya visa o bem-estar dos filhos, antes de tudo. Ela tem esse lado familiar, esse lado mãe leoa... Tem um lado bom também. É aquela vilã que pode oscilar entre as duas coisas", conta.
A nova fase da personagem está sendo encarada com bom-humor por Letícia, que se diverte com as cenas da vilã. A intérprete conta como foi gravar o momento do lava pés: "Ela fala para mãe: 'Como Jesus fez com os mendigos, mãmãe', e aí ela lava os pés do Junior, super boazinha e carinhosa, faz carinho nos pés dele. Mas quando fui gravar, eu ria no meio da cena, não conseguia fazer, porque enquanto eu estava lavando os pés ficava imaginando a cara do Frank fazendo, comecei a ter ataque de risos". E comemora: "Eu nunca fiz uma vilã que se redimisse, mas sempre torcia".
(Por Samyta Nunes)