Depois de criticar o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, Letícia Sabatella foi à Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o Michel Temer depois de o jornal "O Globo" noticiar que o dono da empresa JBS gravou o Presidente da República dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara Eduardo, preso na Operação Lava-Jato. Em um vídeo publicado no Instagram, na última quinta-feira (17), a atriz pediu "Fora, Temer" no meio do protesto.
Letícia se pronunciou depois de a figurinista Su Tonani revelar o assédio sofrido por José Mayer nos bastidores de "A Lei do Amor". "José Mayer não se emenda, hein? Su Tonani, sinta-se apoiada em sua denúncia", escreveu nas redes sociais. Em seguida, a atriz disse que passou por um episódio semelhante com o veterano no passado. "Quando li o relato da Su, que não conheço, eu me compadeci imediatamente. Senti o que ela sentiu, e sabia que ela não estava mentindo. Também já tinha passado por uma experiência parecida com o Zé Mayer, que foi alertado de maneira amigável", contou. Inclusive,a artista afirmou que gostou do pedido de desculpas de Mayer. "Precisamos do exemplo de uma pessoa capaz dessa reflexão, e o Zé pode ser esse exemplo. Não estou querendo endeusar nem demonizar ninguém. Mas podemos fazer do limão uma limonada."
Letícia foi hostilizada durante uma manifestação pró-impeachment em Curitiba, no Paraná, em julho. Na ocasião, a atriz foi xingada e teve tinta jogada em seu rosto ao passar pela rua. Após o episódio, a atriz entrou com uma ação por injúria e garantiu que não ia se acovardar após a agressão. "Os policiais me levaram até a porta da minha casa e pediram para eu subir. Eu disse 'não'. Não vou me acovardar. Os manifestantes é que tinham que ir embora. Eu estava na porta da minha casa. Eles que me seguiram até lá", disse. "Uma mulher que estava no movimento queria me arrastar até um carro, me segurou pelo braço, ela queria me defender, mas de um modo autoritário. Eu resisti, não queria sair escorraçada. Não estava fazendo nada de errado", completou.
(Por Tatiana Mariano)