Irmão de Cristiano Araújo, morto em um acidente de carro em 2015, Felipe Araújo lembrou de como foi difícil superar a perda do sertanejo, para quem fez uma tatuagem, durante entrevista no "Programa do Porchat", que vai ao ar nesta terça-feire (11). "Segurei a onda lá em casa. Meu pai não ouviu mais música, rádio. Falei pra ele que a gente tinha que ser forte", disse o cantor, que visitou Neymar e Bruna Marquezine em Barcelona nas férias.
Aos 21 anos, Felipe contou também que algumas pessoas o julgaram por ter aparecido como cantor após a tragédia, repercutida até fora do Brasil. Ele, no entanto, explicou que começou a cantar aos 15 anos. Há um ano e meio, inclusive, Felipe se lançou em carreira solo e gravou um DVD com participação de famosos. "Sempre soube que minha família acreditava muito em mim", falou o intérprete do hit "A Mala é Falsa".
Em julho de 2015, cerca de 5 mil pessoas se reuniram na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Goiânia, durante a missa que lembrou um mês da morte de Cristiano. Na cerimônia, Felipe entoou a canção "Noites Traiçoeiras", originalmente gravada pelo Padre Marcelo Rossi. O pai do músico, João Reis, também subiu ao altar com o neto Bernardo, filho mais novo do artista. "Obrigado por amarem o Cristiano como todos nós amamos. Obrigado por tudo", declarou na ocasião. Na celebração também foi exibida uma projeção em 3D do cantor, além de um telão mostrava fotos dele e da namorada, Allana, enterrada ao seu lado.
Na web, Felipe Araújo fez uma homenagem ao irmão Cristiano: "Assim como o sol aquece nosso corpo, por mais raro que seja, existem sorrisos que aquecem nossa alma. E pode passar o tempo que for e acontecer qualquer coisa, a única certeza que eu vou carregar nessa vida é a que trocaria tudo pra ver seu sorriso de novo, tudo. Eu nunca mais vou ser tão feliz quanto na época que esse sorriso fácil estava sempre do meu lado. Há um ano atrás Deus viu esse sorriso pessoalmente, sentiu sua energia, ouviu a tua voz... Tenho certeza que até ele se impressionou. Te amo demais, meu menino".
(Por Patrícia Dias)