Giselle Itié tem se dedicado, na maior parte do tempo, aos cuidados com o filho, Pedro Luna. Ao Purepeople, a atriz conta como é o dia a dia em casa vivendo a maternidade real. "Nunca imaginei que iria expor tanto meu amor pelo meu filho. Mas quando vi fui fortalecendo uma rede muito importante e potente tanto pra mim quanto para as mães que estão lá trocando comigo. É no Instagram e nas lives #MaternidadeReal que me sinto muito acolhida e percebo que a sororidade é de extrema importância para nós mulheres/mães ou não", fala.
Giselle abre o jogo sobre a criação do filho. "Sou uma mãe possível. Feminista e minha maior preocupação é conseguir educar meu filho sem muitos dedos de uma sociedade tão desigual. Ensinar a importância da empatia e do amor ao próximo", destaca. Para a atriz, o nascimento de Pedro Luna foi o catalisador de mudanças profundas: "Está sendo muito potente. A rotina a gente ainda está alcançando. Amo tomar banho, dormir, dançar... altas gargalhadas juntos!". Separada de Guilherme Winter, com quem mantém boa relação, Giselle elogia a atuação do ex como pai. "Ele é um pai muito carinhoso e preocupado", afirma.
Giselle levanta a bandeira que as mães precisam se unir. "Cada mãe é uma mãe possível. E nós devemos nos unir e nos acolher para proteger a nossa maternidade de uma sociedade que nos sobrecarrega na maioria das vezes. Não devemos esquecer que se temos uma mãe saudável teremos um filho igualmente saudável. Só tenho a agradecer todas as reações e trocas", comenta. Sobre as dificuldades do puerpério, a artista diz: "É uma orquestra de emoções profundas. Os hormônios realmente se agitam. Sensação de força e fragilidade. É difícil e belo de se sentir".
Itié descreve ainda a adaptação à rotina em casa durante a quarentena, medida essencial para conter a disseminação do coronavírus no país. "Um mix de emoções. Acredito que vivenciei meu puerpério junto com o mundo. Todos se resguardando em suas casas. Eu agradeço muito de estar passado esse momento tão difícil ao lado do meu filho. Não sei como seria possível atravessar esse momento sem ele", analisa. Para encontrar um equilíbrio, a atriz usa a criatividade: "Tento me organizar para exercer o autocuidado. Às vezes faço yoga, corro e medito. E às vezes não. A grande verdade é que eu danço conforme o Pedro Luna canta".
(Por Patrícia Dias)