
Lexa falou pela primeira vez sobre a morte da filha, Sofia, que morreu três dias após nascer de um parto prematuro. A cantora, acompanhada pelo marido, Ricardo Vianna, contou ao "Fantástico" como descobriu a pré-eclâmpsia, uma condição grave que pode levar mãe e bebê a óbito.
Segundo Lexa, o alerta veio quando sua pressão arterial começou a subir, ainda que pouco, durante as consultas. Um exame pedido pela médica da artista apontou que ela tinha alto risco de pré-eclâmpsia. A pedido da médica que a acompanhava, Lexa foi internada quando estava com 24 semanas de gestação, apesar de estar se sentindo bem.
“Eu estava lutando, semana a semana, para segurar a gestação. Porque eu sabia que quanto mais tempo com ela na minha barriga, era uma possibilidade de vida dela”, pontuou a artista, que permaneceu 17 dias internada antes da equipe decidir pelo parto prematuro de Sofia.

“Eu sentia uma dor de estômago muito forte, minha dor de cabeça já não passava, minha mão já estava de uma maneira que não fechava mais. Meu fígado começou a entrar em falência, então não tinha mais pra onde ir, nem pra mim e nem pra ela”, lamentou.
“Minha filha nasceu com todas as coisas que eu estava sentindo: os rins comprometidos, com o fígado comprometido e a pressão alterada. Muito pequenininha, mas muito linda”, desabafou, entre lágrimas.
Após a morte de Sofia, apenas 3 dias após o parto, Lexa sabe que precisa seguir em frente. "A gente quer se culpar de alguma maneira, mas não tinha mais nada que eu pudesse fazer. Eu tô vivendo a minha dor e ela é grande, mas é um processo", avisou.

"Eu preciso juntar meus cacos e o que der, continuar. Voltar a fazer o meu trabalho, o que me faz feliz... O final não é do jeito que eu queria, mas eu entendi que na vida a gente não tem controle sobre o amanhã mesmo. Mas eu creio que coisas boas acontecerão", profetizou.
A artista, no entanto, assumiu que, por enquanto, ainda não consegue parar de pensar em tudo o que aconteceu: "A sensação que eu tenho é que não vai ter um dia da minha vida que eu não vou chorar. É muito difícil".