Giovanna Ewbank revelou como está o caso de ataque racista em Portugal. Há cinco meses, a apresentadora virou assunto no país e no exterior após os filhos mais velhos, Títi e Bless, sofrerem ofensas de uma mulher em um restaurante na Costa da Caparica. A maneira como a artista defendeu as crianças ganhou repercussão.
"Houve uma audiência em novembro e haverá outra em fevereiro. Estamos fazendo acontecer. Não vamos parar", disse a mulher de Bruno Gagliasso à colunista Patrícia Kogut, do jornal "O Globo".
Na entrevista, Giovanna reiterou que o antirracismo é sua missão de vida. "O movimento antirracista está em primeiro lugar nas nossas vidas. Na minha e na do Bruno (com quem está casada há mais de dez anos). Todo o resto vem depois", afirmou.
Ewbank falou ainda sobre o encontro que teve com uma mãe e uma criança pretas num aeroporto. "Essa moça ter ido falar comigo me alivia. Foi uma conquista. É importante ser vista como aliada. Eu e ele temos nossas carreiras, mas nada é tão importante e forte na nossa vida como esse movimento. Tentamos construir isso desde a chegada da Títi", falou.
Giovanna adotou Títi, de 9 anos, e Bless, de 8, no Malawi, em 2016. "É para os nossos filhos, para os filhos de outras pessoas, para pessoas e crianças pretas. Nunca vamos abaixar a cabeça. Vamos seguir com sangue nos olhos, contra os racistas", declarou a atriz, que é mãe ainda de Zyan, de 2.