Críticas não abalam Fiuk. Atuando como Ruy, par romântico de Isis Valverde na novela "A Força do Querer", o ator afirma ignorar as avaliações negativas a respeito de sua desenvoltura na trama. Em entrevista ao Purepeople, ele avalia o hábito de opinar sobre o trabalho alheio como uma má atitude do povo brasileiro.
Ao lado de grandes nomes na trama das nove como Dan Stulbach, a quem fez homenagem carinhosa na internet, Fiuk explica que sua função como artista é independente do que as pessoas comentam sobre ele. "A vida é uma grande crítica. Ninguém está feliz com nada. Aqui no Brasil a gente tem a mania de falar mal, de ficar boicotando. Eu tenho meus fãs, a minha carreira, e atuar é isso. Eu não estou pedindo para ninguém me amar", declara. E completa: "Nós atores não atuamos para todo mundo nos amar. A gente atua porque a gente gosta, para questionar o que a gente quer questionar".
Desde que decidiu seguir na carreira artística, Fiuk convive com os comentários o comparando ao seu pai, Fábio Jr, ironizado pelo apresentador Silvio Santos durante programa de TV. No entanto, ele não acredita que o laço familiar com o cantor com quem já teve um relacionamento turbulento seja um causador de preconceito com seu trabalho. "Isso é uma coisa mal-resolvida dentro do povo. Não é porque eu sou filho dele. Se eu não fosse filho dele, ia ser outro motivo: 'Ah, está lá porque é amigo do diretor. Ah, é porque tem o sobrenome tal, porque é primo de alguém'. Quando a gente não está feliz, a gente não consegue ver ninguém feliz. Isso é uma coisa cultural", garante Fiuk.
Após ver Cleo Pires envolvida em polêmica sobre uso de lança-perfume - fato negado pela atriz -, Fiuk decide sair em defesa de sua irmã. "A galera enche muito o saco!", declara o ator. "Vivemos numa sociedade onde a mulher não pode fazer nada. Cara, mulher é tão gente quanto homem. E é isso que eu admiro muito na Cleo. Ela quer fazer, vai lá e faz. Quer fumar, deixa fumar. O peso para cima da Cleo e vem maior por ser filha de quem é, por ser atriz, mas ela tira de letra", conclui.
(Com apuração de Carmen Lúcia e texto de Carol Borges)