Filho de Whindersson Nunes e Maria Lina Deggan, João Miguel morreu 30 horas após o parto prematuro, feito no dia 29 de maio de 2021. Neste domingo, quando o menino completaria 1 ano de idade, o humorista e a influencer usaram as redes sociais para desabafar.
Enquanto o artista apenas publicou emojis de um coração quebrado, lágrima e um anjo em seu Twitter, a influenciadora usou o seu Instagram para um longo desabafo. "Sempre que olho pro céu, lembro dele", assumiu, mostrando a tatuagem que fez dos pés do filho em seu braço, durante uma viagem de avião. "Conhecer o João foram as 30 horas mais especiais e intensas da minha vida. Eu tinha expectativas, sonhos, planos, projetos. E todos eles se foram junto com meu neném, pro colo de Deus", lamentou.
Maria Lina falou, ainda, sobre tudo o que sonhou viver com seu primeiro filho. "As pessoas costumam me dizer: 'como você sente tanta saudade de alguém que você nem conviveu?'. E a resposta é simples. Quando você tem um filho e ele parte, o que se vai com ele não são as experiências, os dias vividos, a rotina. Se vai junto com ele, todas as expectativas criadas. Será que o João ia gostar de jogar bola? Será que ele ia ser artista? Será que ele ia ser engenheiro? Ou será que ele ia gostar de cuidar de pessoas?", questionou.
E lamentou receber cobranças após viver um momento tão difícil: "As pessoas costumam dar uma 'data prevista' para você parar de falar do seu filho, como se fosse errado você expor sua saudade, sua tristeza. Elas dizem que você deve 'seguir', 'superar', 'virar a página'. Por um momento sequer, se coloque no lugar de nós, pais de anjos. As únicas pessoas que têm direito de falar sobre nossos filhos somos nós mesmos. Nos deixem falar", pediu.
E encerrou, parabenizando o menino: "E daqui de cima, filho, eu te sinto mais próximo de mim. Longe dos meus olhos, mas pertinho do meu coração. Feliz um ano, filho".
Depois de perder um filho, Maria Lina revelou que durante um tempo não conseguia estar perto de grávidas e bebês. "Quando aconteceu tudo, fiquei uns dois meses sem me sentir bem vendo grávidas e bebês. Só que eu fiz muita terapia. Foi um processo muito longo de recuperação. Eu me tratei da forma certa, vivi o luto como tinha que ser vivido. [Com] Terapia, médicos, minha família, Deus, meus amigos... curei isso dentro de mim", explicou. Mas ressaltou: "É claro que não foi um processo do dia pra noite".