Demi Lovato comentou sobre a morte do ator canadense Cory Monteith, astro do seriado "Glee", depois de ser encontrado no quarto de um hotel vítima de uma overdose de heroína e álcool. A cantora conversou com a revista "People", nesta sexta-feira (19), e falou que o ator não teve culpa, mas sim "a doença do vício". Demi já esteve há dois anos em clínicas de reabilitação para tratar problemas como anorexia, bulimia e o ato de se cortar.
"Ele não escolheu morrer. Foi a doença. Isso pode te perseguir a qualquer momento. Só leva um momento de relapso para que você possa morrer", contou a atriz, que ainda mora em um local que ajuda viciados a terem uma vida normal. "É muito, muito assustador, mas eu realmente espero que pessoas sejam capazes de enxergar que isso é uma doença muito perigosa através do que aconteceu com ele", completou.
A jurada do "The X Factor" ainda conta os perigos de ser uma celebridade e sobre a facilidade que eles têm de conseguir drogas. "Promoters de festas me oferecem drogas e álcool em restautantes ou boates porque eles querem que eu volte, para ser vista no local. Ser uma celebridade pode ser perigoso. Ninguém diz 'não'. Por isso que vários de nós acabamos tendo uma overdose e morrendo", explicou.
Intérprete do hit "Heart Attack", Demi ainda falou que não frequenta mais clubes noturnos por isso: "Poderia ter acontecido comigo. Você só precisa de um momento de fraqueza para escorregar de novo para as drogas". A cantora disse que está "arrasada" com a morte de Cory e que está focando suas preces na namorada do falecido ator, Lea Michele. "Estou rezando muito por ela, a amo muito. Estou desejando muita força neste momento", finalizou.