Preso há quatro dias sob acusação de agressão sexual, Daniel Alves tem agora um segundo advogado. O lateral contratou Cristóbal Martell, que se junta a Miraida Puente Wilson. Ao mesmo tempo, a situação do atleta nascido em Juazeiro (Bahia) se agravou com uma segunda mulher afirmando que também foi tocada nas partes íntimas pelo jogador, desligado do Pumas (México) com as denúncias.
Fundador de um escritório de advocacia que leva o seu sobrenome, o novo defensor de Daniel Alves já atuou em casos conhecidos. Entre eles, a disputa entre Barcelona e Neymar. A imprensa espanhola crê que um recurso seja apresentado ainda nesta terça-feira (24) perante à Audiência de Barcelona.
Vale ressaltar que Daniel ganhou defesa tanto da atual mulher como a da ex, mãe de seus dois filhos, Daniel e Victoria. Dinorah Santana classificou as denúncias como um "pesadelo".
[Nota editorial: os trechos a seguir podem conter gatilhos para pessoas que foram vítimas de assédio ou abuso sexual]
O lateral da Seleção brasileira já apresentou diversas versões sobre as acusações que caem sobre ele - em uma, afirmou ter havido sexo com a primeira denunciante, porém consensual; na outra, alegou não conhecer a mulher. Os fatos teriam ocorrido em uma boate no penúltimo dia de 2022.
Segundo a versão da denunciante, Daniel forçou sexo até haver ejaculação. Assim que se desvencilhou do atleta, a mulher procurou a segurança do estabelecimento e, em seguida, se submeteu a exames em hospital, sendo detectada a presença de sêmen. Já no primeiro dia de 2023, ela prestou denúncia às autoridades locais.
Paralelamente, Daniel mostrou interesse em prestar um novo depoimento. E por questões de segurança foi transferido de presídio nesta segunda-feira. Nesse meio tempo, o atleta acabou demitido do Pumas, do México, onde atuava desde o ano passado.