Condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro, Daniel Alves vai ficar em liberdade no final de março, durante a Semana Santa, se prevalecer a vontade de sua defesa. Apesar do jogador ser alvo de uma forte denúncia de um ex-colega de cela, os advogados do atleta brasileiro indicam que a pena a qual ele foi sentenciado indica um risco de fuga da Espanha mínimo.
Vale lembrar que Daniel foi preso em janeiro de 2023 por conta de um estupro cometido contra uma jovem em boate de Barcelona no penúltimo dia de 2022. O ex-lateral da Seleção brasileira teve vários habeas corpus negados desde então, apresentou cinco versões diferentes para o abuso sexual, e contou com a ajuda de Neymar para ver sua pena ser reduzida.
A informação da tentativa de liberdade de Daniel é do jornal "La Vanguardia" e foi obtida por pessoas próximas ao ex-jogador do PSG, São Paulo e Bahia, clube que o revelou. Por outro, é importante frisar que os habeas corpus negados ao brasileiro se basearem justamente no risco de fuga, entre outros fatores.
Agora, os advogados que representam Daniel Alves vão tentar tirá-lo da cadeia porque a pena imposta ao brasileiro foi considerada "baixa". Isso porque a acusação queria o triplo do templo (12 anos) e o Ministério Público, o dobro (9 anos). A expectativa é que em março seja julgado o pedido da defesa do atleta, que ficará ainda cinco anos em "liberdade vigiada" e não poderá ter contato com a vítima, muito menos se aproximar dos locais de trabalho e residência dela.
Daniel além de pagar a indenização de R$ 801 mil vai precisar arcar com as custas do processo. Além disso, o jogador estuda depositar um valor que serviria à Justiça para lhe colocar em liberdade sem risco de fuga.
A situação só se complica porque suas contas bancárias estão bloqueadas após uma disputa na Justiça com a sua ex-mulher, Dinorah Santana, mãe dos dois filhos de Daniel, hoje casado com a modelo Joana Sanz, que por sua vez foi acusada de mentir no tribunal.