Apaixonados à primeira vista, Luiza, personagem de Camila Queiroz na novela "Pega Pega", e Eric, interpretado por Mateus Solano, vão encontrar barreiras para viver seu amor. O empresário, suspeito de roubar o dinheiro da venda do hotel Carioca Palace, propriedade de Pedrinho (Marcos Caruso), vai ser dispensado pela jovem, que passa a nutrir sentimentos conflitantes sobre ele. Em entrevista ao jornal "Extra", a atriz criticada na web por seu sotaque carioca na história avaliou a relação dos dois e garantiu: "Não dá para amar com o pé atrás. Ela não consegue. Para amar é preciso se entregar. A pior coisa do mundo é ter dúvida no relacionamento".
Para a artista, que mudou o cabelo para o papel e tem enfrentado dificuldades para tratá-lo, Luiza ficará confusa com os acontecimentos e empecilhos para seu romance. "Ela se sente duplamente traída. E passa a viver um drama, porque ama o Eric, mas não confia nele", afirma a namora de Klebber Toledo, com quem se divertiu cantando o hit "Cheguei", de Ludmilla, após a estreia da novela. "A relação deles vai dar trabalho porque é meio assim: 'Eu te amo, mas você pode ser o ladrão que tirou a minha casa'. Difícil um romance nesses moldes. Acho que deve existir mesmo, a pessoa amar a outra, mas saber que não pode. Eles têm essa coisa, estão juntos, querem se abraçar, mas não dá, porque ela o odeia. Ou pensa que o odeia", completa.
Estrelando sua terceira protagonista, Camila Queiroz afirma ver os trabalhos com olhos telespectadora, revelando reconhecer os cenários de obras anteriores da emissora. "É muito cedo e eu quero já saber tudo que vai acontecer na história. Sempre fui noveleira e, às vezes, minha cabeça é de espectadora. Um dia, gravei numa cidade cenográfica que identifiquei como a da novela do Manoel Carlos ('Em família'). A Vanessa Giácomo estava comigo e perguntou: 'Como você reconhece?'. E eu disse: 'Por que a loja da Julia Lemmertz era aqui, a casa da família dela era aqui... Lembro de uma cena da Bruna Marquezine atravessando a rua, tinha essa esquina...', revelou a artista que precisou aprender a lidar com fama. "Consigo ver tudo como telespectadora. É bom, porque não perde a magia."
(Por Carol Borges)