Intérprete do Louro José da TV, Tom Veiga tinha brigas com a ex-mulher Cybelle Hermínio Costa e chegou a apanhar dela, relatou uma ex-funcionária do ator, conta o colunista Leo Dias, do portal "Metrópoles" nesta terça-feira (6). Por conta das agressões e das brigas, Tom teria, segundo a funcionária, relatado medo de morrer. O artista foi encontrado morto em 1º de novembro de 2020 vítima de um AVC, mas agora, cinco meses depois, a sua família manifesta desejo de exumar o corpo uma vez que passou a acreditar na hipótese de envenenamento.
Ao mesmo tempo, os familiares querem retirar Cybelle do testamento deixado por Tom e que contempla ela e os quatro filhos de relacionamentos anteriores. Além disso, o manipulador do papagaio teria dito que iria alterar o documento e deixar Cybelle de fora da partilha de bens. Já o depoimento à polícia foi feito em 4 de dezembro passado por Josenilde de Cássia Santos Silva, funcionária do ator por um ano e meio, na companhia do advogado que representa os filhos de Tom, Gustavo Santos de Almeida.
Documento obtido pela coluna detalha uma surra que Tom teria levado da mulher em 4 de setembro de 2020 pouco antes do casamento chegar ao fim. Na ocasião, segundo Josenilde, Cybelle teria avançado em Tom com uma garrafa quebrada, fazendo o artista deixar sua casa só de short temendo ser morto. "Ao retornar para trabalhar na terça-feira, dia 8 de setembro de 2020, não encontrou o carro de seu patrão na porta de casa e estranhou. Ingressou na casa e encontrou Cybelle. Ao indagar Cybelle, perguntando sobre seu patrão como de costume, Cybelle disse: 'Só esperei você sair. Dei muito nele. Dei até ele não aguentar mais'", disse a funcionária.
Apesar disso, Cybelle negaria a Josenilde que surrou Tom, porém o ator teria confirmado a história. "Neilton disse a ela que Cybelle só esperou ela sair para agredi-lo verbalmente e fisicamente. Como ele não reagiu às agressões físicas, ela tomou dele a taça de vinho e tacou na parede. Neilton disse que ela ainda teria outras 11 taças para quebrar e que ele não reagiria", contou a funcionária. "Ele, então, entrou em casa e ela foi atrás, batendo nele com toda a vontade. Ele caiu no sofá e ela seguiu batendo nele e dizendo: 'Reage seu c..., reage'. A todo tempo ela dizia que faria ele reagir para então acabar com a carreira dele", prosseguiu Josenilde.
Ainda de acordo com a funcionária, Cybelle teria pedido a separação e que Tom teria dito que não reagiria a nenhuma agressão. "Na sequência, ela quebrou a garrafa de vinho e partiu na direção dele com a garrafa quebrada, foi aí que ele percebeu que sua vida estava em risco, pois, ao ver que ele realmente não reagiria, Cybelle partiu para matá-lo", disse Josenilde.
"Por isso, ele correu pelo jardim, pegou o controle da garagem e fugiu descalço, apenas com o short que vestia, sem documentos, sem dinheiro e sem celular. Ele realmente teve medo de morrer e, depois de ter sido socorrido por amigos próximos, foi para um hotel, onde ficaria até que Cybelle saísse da casa para nunca mais voltar", continuou ela.
Na sequência, Tom teria trocado as chaves de casa e não autorizado mais a entrada da ex no condomínio. Além disso, optado por instalar câmeras de segurança no imóvel, temendo ser surpreendido com a volta de Cybelle. "Ela [Cybelle] tentou me matar. Ela tentou me matar. Ela ficou um monstro e, eu, uma formiguinha. Se eu não saísse, ela ia acabar com a minha vida. Do jeito que ela estava descontrolada, a vontade dela era acabar com a minha vida", afirmou Tom nas palavras da ex-funcionária.
(por Guilherme Guidorizzi)