Cerca de 5 mil pessoas compareceram na noite deste sábado (21) ao enterro do cantor Reginaldo Rossi. Por volta das 15h (16h horário de verão de Brasília), o corpo deixou a Assembleia Legislativa, onde foi realizado o velório, e seguiu em um carro do Corpo de Bombeiros para o cemitério Morada da Paz, localizado no município de Paulista, na Grande Recife, em Pernambuco.
Um violinista executou as músicas românticas que deram fama a Reginaldo Rossi durante o cortejo e sepultamento, que contou com honras militares. Policiais fardados deram três salvas de tiros e pétalas de rosas foram jogadas sobre o caixão. Antes do enterro, uma missa de corpo de presente ainda foi celebrada e o filho do cantor leu uma mensagem, emocionando os presentes.
Reginaldo Rossi morreu na última sexta-feira (20), aos 69 anos, vítima de um câncer no pulmão. Fumante por mais de 50 anos, o cantor foi internado no dia 28 de novembro, com fortes dores no tórax, nas costas e muita tosse. No dia 11 de dezembro, o artista descobriu que estava com câncer.
"Ele fumava quatro maços de cigarro por dia. Quando foi internado, reclamava que estava com uma gripe que não passava. Chegou ao hospital com muita dor no peito... Já era a doença", relembrou Antônio Mojica, empresário do artista, em conversa com Purepeople.
Reginaldo Rossi deixa a esposa, Celeide, com quem estava junto há mais de 40 anos, e um filho, Roberto, 35. O cantor também tinha um filho, de criação: José Joelson de Oliveira, carinhosamente conhecido como "Robertão", de 50 anos. Ao longo da carreira, ele recebeu 14 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante. Entre seus principais sucessos estão: "Garçom", "A Raposa e as Uvas" e "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme".