A guerra judicial entre Ana Hickmann e Alexandre Correa ganha um novo personagem, quase dois meses após a agressão física que culminou na separação do casal. Trata-se de Claudia Helena, ex-assessora da apresentadora e considerada seu grande "braço-direito". Segundo o portal Metrópoles, a famosa implicou a ex-funcionária no inquérito para investigar as fraudes milionárias supostamente encabeçadas pelo empresário.
De acordo com a publicação, Ana considerava Claudia uma pessoa de confiança, mas passou a ter dúvidas depois de não receber uma resposta esclarecedora a respeito de movimentações financeiras suspeitas nas contas das empresas. Os advogados da apresentadora citam como exemplo uma transferência de 2015. Foram enviados R$ 100 mil da conta da firma para a conta bancária da ex-assessora.
Ao Metrópoles, o advogado de Claudia, Bruno Ferullo, afirma que provas testemunhais e documentais da "licitude do pagamento e da conduta da ex-assessora" serão anexadas aos autos do inquérito.
Vale lembrar que Claudia foi desligada do cargo na empresa de Ana poucos dias depois do início da polêmica entre a apresentadora e o ex-marido. Ela anunciou através do WhatsApp a demissão, mas não entrou em detalhes. "Estou entrando em contato para informar que não faço mais parte do quadro da Hickmann Serviços. Muito obrigada por todos esses anos de parceria", dizia a mensagem.
No mês passado, Ana registrou uma notícia-crime, que pede que Alexandre seja investigado por falsidade documental, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, lavagem de dinheiro, associação criminosa, estelionato e crime contra a economia popular. A informação foi revelada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.
Segundo a publicação, a defesa de Ana contratou uma perícia preliminar, que levantou a suspeita de que Alexandre opera uma associação criminosa ao lado de funcionários das empresas do casal, funcionários de cartório e de um banco. Foi nesse contexto em que o empresário se colocou voluntariamente para prestar depoimento à Polícia e abrir os sigilos fiscal e bancário.