Alexandre Correa voltou a criticar o presidente Lula em suas redes sociais, semanas após culpar o "início do atual governo" pelas dívidas exorbitantes das empresas que tem em sociedade com a ex-mulher, Ana Hickmann. O empresário e a apresentadora foram eleitores assumidos de Jair Bolsonaro.
Alexandre publicou a notícia de que o Natal de 2023 teve o pior movimento nos últimos três anos para o comércio. A manchete publicada pelo empresário dizia: "A crise fica cada vez maior... Com governo Lula, vendas do comércio no Natal são as piores dos últimos anos". Na legenda, o ex de Ana Hickmann se resumiu a dar boa noite para os seguidores.
A pesquisa em questão foi realizada pela Serasa Experian e aponta uma queda de 1,4% nas vendas entre os dias 18 e 24 de dezembro, em comparação ao mesmo período de 2022.
O levantamento mede a movimentação de consumidores apenas em lojas físicas por meio da quantidade de CPFs consultados durante a compra ou por solicitação de crédito. A pesquisa não leva em consideração o valor das vendas.
Economista-chefe da Serasa Experian, Luiz Rabi, atribui a dois fatores a queda nas vendas: o primeiro é o fato de 24 de dezembro ter caído em um domingo, dia naturalmente fraco para o comércio; o segundo é o recorde de inadimplência em 2023, que pode ter levado muitas pessoas a utilizarem o 13º salário para quitar dívidas e não priorizar as compras de Natal.
Alexandre fez uma menção ao atual governo no pedido de recuperação judicial das empresas, já negado pela Justiça. No documento, ele afirma que as dívidas giram em torno de R$ 40 milhões.
A defesa do empresário cita: "A exemplo das diversas grandes marcas e franquias que fecharam as portas no Brasil após o início do Governo atual e da crise que assola o mundo em face de duas grandes guerras em plena e contumaz beligerância e dos resquícios do fechamento do comércio após a pandemia do COVID".
O pedido de recuperação judicial é um meio que as empresas têm à disposição para evitar decretar falência. O objetivo é suspender por 180 dias os processos e as cobranças para que a empresa tenha tempo de se reorganizar e conseguir o montante necessário para honrar as dívidas. O juiz nomeia um administrador judicial, que fiscaliza o processo. A empresa tem até 60 dias para apresentar uma proposta para negociar os débitos.