A empresa que concentra os negócios de Ana Hickmann enfrenta uma grave crise financeira. A situação veio à tona publicamente após a agressão física do ex-marido e sócio, Alexandre Correa, contra a apresentadora, há quase um mês. No entanto, parece que a dívida é bem maior que os R$ 14,6 milhões divulgados inicialmente.
Nesta quinta-feira (07), o site Notícias da TV, em uma reportagem assinada por Daniel Castro, Ives Ferro e Li Lacerda, revelou detalhes de um pedido de recuperação judicial protocolado por Alexandre. O empresário indica que a dívida é de aproximadamente R$ 40 milhões e pede tutela de urgência à Justiça.
O pedido de recuperação judicial é um meio que as empresas têm à disposição para evitar decretar falência. O objetivo é suspender por 180 dias os processos e as cobranças para que a empresa tenha tempo de se reorganizar e conseguir o montante necessário para honrar as dívidas. O juiz nomeia um administrador judicial, que fiscaliza o processo. A empresa tem até 60 dias para apresentar uma proposta para negociar os débitos.
Ainda segundo a reportagem do Notícias da TV, Alexandre pediu tutela de urgência porque a empresa corre "risco iminente de abertura do processo de falência". A firma em questão é a Hickmann Serviços Ltda - Hserv, que concentra os produtos licenciados da apresentadora e cuida da imagem da estrela.
Para defender a possibilidade de uma recuperação judicial, Alexandre apresentou o balanço patrimonial de 2022 com lucros superiores a R$ 8 milhões, o que seria suficiente para suprir os débitos a médio prazo.
Além disso, Alexandre também pede no processo que a Justiça conceda acesso às contas bancárias dele e de Ana. Segundo o Notícias da TV, elas estão bloqueadas por conta da penhora online de três bancos, que concederam empréstimos ao empresário e as dívidas não foram honradas.
Nesta quinta-feira (07), Ana anunciou a contratação de uma empresa especializada em investimentos para cuidar do que ela chamou de "reestruturação econômica". O escritório é comandado por Daniella Marques, presidente da Caixa Econômica Federal durante o governo de Jair Bolsonaro. Ironicamente, este foi mais um banco em que Alexandre acumulou outra dívida por empréstimo em 2023.