Após ser eliminado por 87% votos, Luan disse que inventou a história do homicídio ocorrido no Complexo do Alemão para se sobressair na casa do "Big Brother Brasil 15". Mas, mesmo com sua explicação, ele terá que prestar depoimento à Polícia Civil, que aguardava sua saída do reality show para ouvi-lo. Procurada por Purepeople, a instituição informa que o ex-brother deverá ir na semana que vem à Divisão de Homicídios, responsável pelo o caso.
A polêmica em torno desse assunto aconteceu logo na estreia do "BBB15". Durante conversa com Marco, Luan relembrou o tempo em que servia ao Exército e trabalhava na Força de Pacificação que ocupou o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Nesse período, em legítima defesa, o rapaz teria matado um jovem menor de idade que portava uma submetralhadora, segundo seu relato.
A investigação acontece porque, segundo registros do Exército, a brigada da qual Luan fazia parte não contabilizou mortes durante a operação no complexo de favelas. Ao Purepeople, a Força Armada informou que membros dessa companhia apenas prestavam serviços à base e apoio à manutenção das instalações. "Não há registros de que esse efetivo tenha participado de incursões", alegou o Exército.
Pai de Luan já havia dito que história era 'fantasia'
Sem saber da polêmica criada fora da casa, Luan chegou a tocar novamente no assunto, mas a Globo rapidamente cortou o sinal da transmissão pelo pay-per-view. Em entrevista ao jornal "O Globo", Ivan Batalha, pai do participante do "BBB 15", disse que a história contada pelo filho não passava de uma "fantasia".
"Acho que ele falou aquilo para chamar a atenção dos colegas, numa atitude infantil e sem pensar. Tenho contato com ele diariamente e ele nunca, nestes anos todos, falou disso para mim", disse o pai. "O serviço que ele fazia no Exército era burocrático e ele nem em arma pegava. Tudo isso não passou de fantasia da cabeça dele", completou.