A polêmica em torno do participante Luan, do "Big Brother Brasil 15", continua. Depois que o brother declarou, logo na estreia do programa, que já matou um homem quando ainda pertencia à corporação do Exército, muito se especula sobre a permanência dele no reality show da TV Globo.
Ao jornal "O Globo", Ivan Batalha, pai do participante, disse acreditar que a história não passa de uma "fantasia" do filho. "Acho que ele falou aquilo para chamar a atenção dos colegas, numa atitude infantil e sem pensar. Eu tenho contato com ele diariamente e ele nunca, nestes anos todos, falou disso para mim. Na verdade, até onde eu sei, ele nem esteve no Complexo do Alemão, o serviço que ele fazia no Exército era burocrático e ele nem em arma pegava. Tudo isso não passou de fantasia da cabeça dele", disse. Luan deve ser ouvido nos próximos dias pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que enviará agentes da Divisão de Homicídios para a casa do "BBB".
A história contada por Ivan contradiz a versão do Exército que, em conversa com o Purepeople, informou que o jovem integrava a 9ª Brigada de Infantaria Motorizada e que membros dessa companhia prestavam serviços à base e apoio à manutenção das instalações usadas pelos militares no Complexo do Alemão. No entanto, o rapaz não chegou a participar de incursões naquela comunidade, conforme informou a Força Armada à nossa equipe. "Não há registros de que esse efetivo tenha participado". Ainda não se sabe se será aberta uma investigação interna para esclarecer a declaração do rapaz no reality show.
Amigo de Luan diz que 'brother' fez declaração 'da boca para fora'
Fellipe Morais, amigo de Luan, conversou com o jornal 'Extra" e disse também duvidar da história contada pelo carioca, que já passou por nove profissões diferentes antes de entrar na casa do "BBB". "Ele nunca tinha comentado isso comigo, fiquei bem surpreso. Eu acho que ele falou isso da boca pra fora, foi apenas para ter um assunto lá dentro. Quem conhece ele sabe que ele não faria isso", opinou.
Ainda de acordo com o amigo, após ser ouvido pela polícia, Luan deverá ter ter mais noção da proporção do que é falado dentro da casa. "Ele é um cara brincalhão, gosta de zoar. Ele dando o depoimento, vai ter essa noção de que o que ele fala reflete aqui fora. Porque uma coisa é falar isso em uma mesa de amigos, outra é falar para o Brasil todo. Ele é um molecão, às vezes faz brincadeiras que são mal interpretadas", disse.
Já Kátia, mãe de Luan e que já havia entregado o perfil mulherengo do filho, desconhecia o fato, mas deu total apoio a ele. "Eu não sabia, tomei conhecimento quando ele falou dentro da casa. Levei um susto, fiquei surpresa e pensando no risco que ele correu. Mas, ou ele matava, ou morria. O próprio superior dele falou que o Luan precisava se defender. Era a obrigação dele como militar. Meu filho não fez nada de ilegal", afirmou.