Coxinha de carne humana, seita e purificação: quem foram os 'Canibais de Garanhuns', com companheiras de cadeia de Deolane
Publicado em 12 de setembro de 2024 13:00
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
Duas dos três envolvidos no caso, descoberto em 2012, estão presas na Colônia Penal Feminina de Buíque junto com Deolane Bezerra.
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Suspeita de lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais, Deolane Bezerra foi transferida nesta semana para a Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada a cerca de 260 km de Recife. A advogada mudou de penitenciária após ter a prisão domiciliar revogada, em decorrência do descumprimento de ordens judiciais. No entanto, a influenciadora não é o único caso famoso do local.

Por lá, também estão presas duas dos três envolvidos no caso conhecido como os "Canibais de Garanhuns". Jorge Negromonte da Silveira, a esposa, Isabel Cristina Torreão Pires, e a amante, Bruna Cristina Oliveira da Silva, mataram diversas mulheres e utilizavam a carne delas para rechear coxinhas. Os salgados chegaram a ser vendidos na cidade, além de serem consumidos pelos próprios. O crime foi descoberto em abril de 2012.

Além disso, os criminosos ainda mantinham o corpo das vítimas no quintal da casa. O trio participava de uma seita chamada Cartel, que pregava a purificação do mundo através da diminuição populacional.

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'CANIBAIS DE GARANHUNS' USAVAM CRIANÇA E PROMESSA DE EMPREGO PARA ATRAIR VÍTIMAS

O esquema foi descoberto graças à família de Giselly que denunciou o desaparecimento dela. Os criminosos usaram o cartão de crédito da vítima, na época, com 31 anos, em lojas da cidade, o que levou a Polícia a rastreá-los.

Outra vítima do trio foi Alexandra, de 20 anos. Ela saiu de casa com a promessa de conseguir um emprego como babá. A avó, no entanto, desconfiou: os supostos patrões ofereciam R$ 1.500 de salário, um valor bem acima do padrão da época e até hoje, seria maior que um salário mínimo. A moça preferiu seguir em frente e nunca mais foi vista. O corpo dela foi encontrado esquartejado na casa do trio.

A Polícia descobriu que eles criavam uma menina que era filha de uma das mulheres assassinadas. Essa criança era utilizada para atrair as vítimas.

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Enquanto Isabel e Bruna cumprem pena no mesmo presídio de Deolane, Jorge está na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá. Em 2014, eles foram condenados a mais de 20 anos de prisão.

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