Gusttavo Lima viveu 24 horas bem complicadas. O cantor teve a prisão decretada na segunda-feira (23) como parte da Operação Integration, a mesma que prendeu Deolane Bezerra. A investigação visa desarticular uma organização que lava dinheiro de jogos ilegais. Um dia depois, a detenção do sertanejo foi revogada pela Justiça.
Mas parece que o cantor já estava bem alerta antes disso. Segundo informações do colunista Gabriel Perline, da revista Contigo, o cantor contratou advogados em 04 de setembro. Foi o exato dia em que Deolane foi presa.
De acordo com a publicação, Gusttavo tomou a decisão às pressas após os oficiais do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) cumprirem um mandado de busca e apreensão na sede de sua empresa, a Balada Eventos e Produções, para buscar documentos que poderiam contribuir com as investigações.
Gusttavo assinou digitalmente naquele dia uma procuração, que dava plenos poderes ao advogado Brian Epstein Campos para representá-lo nas próximas ações. Nessa semana, vale lembrar, o cantor estava na Grécia a bordo de um iate bilionário para comemorar seu aniversário de 35 anos.
Cinco dias depois, mesmo sem ter qualquer demanda urgente contra Gusttavo, conforme destaca o colunista, Brian protocolou uma carta de substabelecimento e empossou outros cinco advogados para atuarem em sua defesa.
Além da busca e apreensão na empresa, outro fator que deixou Gusttavo atento foi a apreensão do avião que pertence à empresa do cantor. Ele alegou que a aeronave já tinha sido vendida para a J.M.J. Participações Ltda, mas ainda estava no nome da Balada Produções no registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Ainda segundo Perline, a prisão de Deolane e a repercussão da operação fizeram Gusttavo suspeitar de que "algo pudesse estourar para o seu lado", já que o cantor seria supostamente sócio da empresa Vai de Bet e os outros dois proprietários tiveram as prisões decretadas pelo TJPE. Ambos estão foragidos desde o dia 04.