A viúva de Gal Costa, Wilma Petrillo, teve o pedido de perícia psicossocial do filho da cantora, Gabriel Costa, negado pela Justiça de São Paulo. O juiz da 12ª Vara da Família e Sucessões da cidade alegou que o estado mental do jovem de 18 anos não é tema do processo movido pelo rapaz contra a empresária, pedindo nulidade de um documento que ele assinou dizendo que sua madrasta vivia com a mãe como casadas.
Petrillo teria alegado que Gabriel estaria sendo vítima de manipuação pela sua namorada, que supostamente é 33 anos mais velha do que ele. No pedido feito pela ex-empresária da artista, ela conta que o rapaz deixou de frequentar as consultas com psiquiatra e psicólogo, que fazia desde adolescente, após engatar em um relacionamento com uma mulher de 51 anos.
O pedido de perícia psicossocial foi negado, visto que, de acordo com o profissional que julgou o caso em questão, o estado mental de Gabriel não seria tema do processo, principalmente devido ao fato dele já ser maior de idade e capaz.
Gabriel Costa, por sua vez, diz que escreveu e assinou a carta em questão após ter sido coagido por Wilma. Segundo o rapaz, ele estava temendo pela sua segurança física e psicológica, por morar na mesma casa que ela, naquela épca.
O herdeiro de Gal conta que, depois da morte da mãe, foi "submetido por Wilma a ingerir medicamentos de receita controlada, tendo ingressado em estado de tamanho abalo psicológico que teve sua capacidade cognitiva severamente reduzida".
O mesmo garoto diz que ela o ameaçava a se submeter a ele, visto que a Justiça lhe garantiu a guarda sobre ele até que completasse os 21 anos de idade. Costa também diz que Wilma tentou o convencer a assinar "um documento de confissão de dívida e que possuía direito sobre 75% dos bens [de Gal] e que, por mera liberalidade, decidiu dividir os bens em 50% para ela e 50% para o herdeiro".
Na ocasião, Wilma teria disparado: "Se você não assinar [a declaração], a gente não recebe o dinheiro e a gente vai passar fome, você não pode fazer isso comigo, não, Gabriel".