Na última semana, o público foi pego de surpresa com a notícia de que Rose Miriam, mãe dos filhos de Gugu Liberato, desistiu de provar uma união estável e, por consequência, abriu mão da herança de R$ 1 bilhão deixada pelo apresentador. O jornalista Ricardo Feltrin trouxe à tona os motivos que levaram a médica a declinar da ação.
Dois pontos levaram à decisão de Rose. O primeiro deles foi o fator financeiro: caso saísse derrotada, ela teria que pagar uma fortuna para arcar com os honorários dos advogados de Gugu. O valor poderia superar R$ 20 milhões. Segundo o jornalista, com a desistência, ela vai pagar apenas as custas processuais, algo em torno de R$ 100 mil.
Além disso, o depoimento de Maria do Céu Moraes, mãe de Gugu, foi essencial para a desistência. Segundo fontes do jornalista, as declarações da genitora foram "devastadoras juridicamente falando".
Maria alegou de forma categórica que Gugu era gay e que sempre foi acordado que Rose seria "uma barriga de aluguel" para gerar os filhos do apresentador. Ela ainda destacou que a médica nunca foi considerada membro da família.
Apesar da resolução interna, a herança de Gugu segue bloqueada. O motivo? O processo de reconhecimento de paternidade movido pelo comerciante Ricardo Rocha. O juiz entendeu que ele poderia ser prejudicado caso a partilha fosse feita antes do exame de DNA.
Gugu deixou 75% da herança para os três filhos, João Augusto, Sofia e Marina; cada um deles recebe 25%. Os 25% restantes foram destinados a cinco sobrinhos. A mãe do apresentador deve receber uma pensão vitalícia de R$ 163 mil por mês. Ela acaba de completar 95 anos.
Com Gugu em vida, Rose recebia uma pensão de 10 mil dólares para cobrir despesas pessoais e da casa. Em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou que o espólio do apresentador mantivesse o pagamento para ela. Ainda não há informações se o valor ainda será depositado com o fim do imbróglio.