Susana Vieira se prepara para lançar sua autobiografia, "Senhora do Meu Destino", que chega às livrarias no dia 7 de maio pela Globo Livros. Na obra, ela relembra um dos momentos mais traumáticos de sua vida: o fim do casamento com o ex-policial Marcelo Silva, em 2008. Trechos foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo jornal Extra.
O casamento chegou ao fim depois que a atriz descobriu que ele estava tendo um caso com uma estudante universitária de 24 anos. A veterana teria sido informada da traição através dos jornais.
"Não consigo começar uma relação amorosa achando que vão durar dois anos, apenas. Acordei um dia com uma traição contada pelos jornais: 'Marido de Susana Vieira tem uma amante há meses'. Uma traição enorme, com fotos, com provas. Na mesma hora, botei Marcelo para fora de casa, e ele foi morar com a amante em um hotel na Barra", relembra.
Devido à diferença de idade - Marcelo era 29 anos mais novo que Susana, a atriz conta que foi ridicularizada após a traição vir à tona.
"Todos diziam a mesma coisa: 'Você acha que o cara não iria te trair? E você queria que acontecesse o que com um cara bem mais novo?'. Eu me perguntava se, por um acaso, alguém com 35 anos é um jovenzinho. Ele era um homem. Era o meu marido, não um namorado. Não sou imbecil, não era uma menininha para ficar traumatizada com uma traição. Não sou mulher de segurar homem perto de mim o tempo todo. Então, quando as pessoas me perguntavam se eu não achava natural que isso acontecesse, eu respondia que não. Porque ainda acredito no ser humano. Porque não me passa pela cabeça que, quando me apaixono, a sociedade inteira está achando que aquele homem jovem está comigo para me explorar", lamentou Susana.
Na manhã do dia 11 de dezembro de 2008, Marcelo foi encontrado morto na garagem de um apart-hotel no Rio de Janeiro. Segundo o delegado responsável pelo caso, ele foi vítima de uma overdose de cocaína.
No livro, Susana lamentou a reação da imprensa perante a morte de Marcelo. "O que mais me ofendeu e feriu foi a imprensa ter ficado contra mim. Isso foi a coisa mais absurda, abjeta, preconceituosa que já vi. Quem teve uma overdose que o levou à morte foi ele. Quem tinha uma amante era ele. E eu que viro a irresponsável por ter me casado por amor? Diziam: 'Como você não viu isso antes?'. E por um acaso alguém conhece tanto o outro assim antes de um intenso convívio? Pois se até convivendo diariamente com alguém surpresas desagradáveis podem acontecer", escreveu.