Já assistiu à segunda temporada da série "Emily em Paris"? Independente da sua resposta, certamente você viu o burburinho causado pela novidade da Netflix. A produção que tem Lily Collins como protagonista é repleta de outfits marcantes.
Responsáveis pelo figurino, a figurinista Marylin Fitoussi e a consultora de vestuário Patricia Field contaram detalhes de suas escolhas no projeto.
"Minha marca registrada é ser eclética e misturar de tudo um pouco. Então, para quem achou a moda da temporada 1 ousada demais e até meio brega, a temporada 2 vai além. E tenho muito orgulho desse trabalho. Emily tem uma personalidade forte, e o figurino dela também continua marcante nesta temporada", revela Field em material divulgado pela plataforma de streaming.
A expert em moda valoriza a liberdade como palavra-chave das produções de toda a série. "Eles podiam misturar poá com listras e cores diferentes, sem se limitar. Meu lema tanto para a temporada anterior quanto para esta era: 'bom gosto demais é chato'", admite.
Segundo Field, a maior preocupação dos responsáveis pelo styling era não repetir elementos da primeira temporada. "Queria mostrar novas propostas ao público. Na temporada passada, usamos muito preto e branco, então agora eu queria ir por outro caminho", analisa.
"Nossa ideia era oferecer novidades empolgantes e interessantes. A moda é dinâmica e, assim como outras formas de arte, reflete a época em que foi criada. Mas tentamos evitar as tendências da moda na série. Como eu já disse várias vezes, as tendências têm vida curta, elas ficam datadas muito rápido"
Marilyn Fitoussi explica que a série é entusiasta da moda sustentável: a maior parte dos looks é de segunda mão. "Só compramos algo novo se precisarmos da peça no dia seguinte e não conseguirmos dar um jeito. Adoro lojas vintage e sou amiga de vários donos de brechós em Paris", conta.
"Eles ligam para mim quando recebem peças únicas ou muito especiais, essas coisas que não fariam sucesso com a maioria das pessoas. Meu desafio para a temporada 2 era combinar peças de alta costura, como Dior ou Balmain, com peças de estilistas mais jovens, peças vintage e roupas ou acessórios que poderiam ser encontrados em qualquer loja de departamento", completa.
Outra curiosidade é que a figurinista tem um horário inusitado realizar seus investimentos no fashion. "Costumo fazer compras entre as 3h30 e as 5h30 da manhã, que é o horário em que a minha cabeça funciona melhor", entrega.
Se muitos telespectadores acham over o mix de cores e padronagens da protagonista, a consultora de moda defende sua escolha. "Emily é a garota perfeita para usar roupas coloridas. Quando começamos a trabalhar, me disseram que ela era da região central dos Estados Unidos, então ela tem esse estilo mais do interior. Na temporada anterior, encontramos a receita perfeita para ela, e as cores foram um dos principais ingredientes", analisa.
"Todo mundo gosta de cores e, nesse momento difícil que estamos vivendo, elas são necessárias. Depois da estreia do episódio 1, muitas pessoas me disseram que se divertiram muito com Emily em Paris durante a pandemia e que a série ajudava a melhorar o humor. Adorei ouvir isso, então espero que as roupas desta temporada continuem deixando o público feliz", indica. Na galeria acima, você vê mais outfits da série!