Jojo Todynho assumiu neste domingo (15) o que muita gente já desconfiava: "sou uma mulher preta de direita". O estopim para a confissão foram as críticas que ela recebeu da comunidade LGBTQIAPN+ após o encontro com Michelle Bolsonaro. A funkeira, apesar de negar, ganhou ainda mais popularidade por viralizar entre este público.
Jojo discursou que "em momento algum, quis se aproveitar de comunidade", mas uma história revelada por Lucas Souza, na época do divórcio conturbado dos dois, contradiz essa declaração.
Em 2022, Jojo subiu ao trio da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Meses depois, Lucas apontou que a então esposa não queria ir e só o fez para não desagradar uma famosa marca com a qual mantém contrato hoje.
"E você não queria estar lá! Você só foi pra não perder contrato com a Jean Paul Gaultier. Porque você não queria, você odeia Parada Gay. E você foi lá pregando sobre amor... Depois, você chegava em casa e ficava: 'ai, eu tô indo contra as coisas que eu acredito'. Pessoal, cuidado", alertou Lucas, na ocasião.
O influenciador ainda destacou que Jojo criticou publicamente a cantora gospel Bruna Karla, que, na época, havia dado declarações homofóbicas.
"Você não queria ir pra Parada Gay porque você não gostava da Parada Gay. Aí você foi e lá e comprou uma briga com a Bruna Karla, aquela cantora gospel, pra chegar na Parada Gay bombando", acusa Lucas.
Naquele mesmo mês, Bruna disse publicamente que se recusaria a ir no casamento de seu amigo gay. "O dia que eu aceitar cantar no seu casamento com outro homem, eu posso parar de cantar sobre a Bíblia e sobre Jesus", disse a cantora.
Com microfone em mão na Parada do Orgulho, Jojo rebateu: "Quero deixar um recado para vocês. Sabe o que aconteceu nessa semana? De uma fala de Bruna Karla. Eu só tenho uma coisa para dizer: Deus é o maior! Deus é amor! A Parada é pro amor! Nós queremos o amor e menos o ódio! Chega de matança! Chega de intolerância! Somos gays sim! Somos pretos sim!".