A Justiça de São Paulo rejeitou um pedido de Ana Hickmann no processo no qual a apresentadora pede a separação de Alexandre Correa, por quem foi agredida no último dia 11 de novembro. A apresentadora que acusa o ex-marido ainda de "fraude" e "falsidade ideológica" queria que a ação fosse baseada na Lei Maria da Penha, o que faria o processo ser acelerado.
Porém, o juiz da 1ª Vara Criminal e de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Itu (interior de São Paulo) negou o pedido de Ana, que relatou em entrevista bombástica à TV que Alexandre a pressionava para realizar procedimentos estéticos, nesta terça-feira (28).
Dessa forma, o processo de separação após 25 anos de casamento irá correr normalmente, ao mesmo tempo em que o empresário tenta reverter uma medida protetiva no que diz respeito às empresas do ex-casal. Agora, a ação foi enviada para a Vara da Família e Sucessões da mesma cidade do interior paulista, relata o "Notícias da TV".
Foi em Itu, na mansão do casal onde ocorreram as agressões, negadas por Alexandre e por uma testemunha. A briga verbal que sucumbiu para a agressão física aconteceu, segundo a apresentadora, após Alexandre reprovar uma conversa dela com o filho deles a respeito do forte rombo financeiro da família.
E foi esse o fator determinante para o juiz reprovar a aceleração do processo de separação de Ana e Alexandre. "Tratam-se de questões de alta complexidade e especialidade, que ultrapassam os limites e parâmetros circunscritos à competência criminal ou atinente ao rito de celeridade das causas envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher. Ademais, há, ainda, questões cujo conhecimento poderiam interessar em eventual processo de guarda e visitas ao filho menor do casal e acerca das quais este juízo é incompetente".
Isso não quer dizer que Ana Hickmann não será mais amparada pela Lei Maria da Penha. Os processos apenas serão distintos, sem relação um com o outro.