A partilha de bens deixados por Marília Mendonça sofreu um revés. A família da artista, que morreu aos 26 anos em um acidente aéreo, recebeu uma notícia de que a sertaneja foi condenada, mesmo que de forma póstuma, a pagar R$ 360 mil para o empresário Pedro Barbosa dos Santos. O processo corria desde 2017.
A decisão saiu cinco anos depois de Pedro entrar na Justiça alegando "inutilidade das letras musicais" de canções que Marília vendeu para a dupla Mauro e Felipe, mas que depois negociou com outros cantores. Ela chegou a escrever outros seis hits para compensar, porém, a negociação não avançou.
Em setembro de 2021, dois meses antes de falecer, Marília entrou com um recurso, mas Justiça negou a apelação apenas este ano. A condenação é de R$ 60 mil por música. A herança de Marília foi avaliada em cerca de R$ 500 milhões, deixada para o filho.
Murilo Huff abriu mão da tutela de bens do filho, Leo, de 2 anos, fruto do seu relacionamento com Marília Mendonça. Segundo o advogado da família, Robson Cunha, o sertanejo seria o tutor natural até a maioridade do menino. Com isso, a tutela continua com a avó do pequeno, Ruth Moreira.
"Ele [Murilo] seria o tutor natural até a maioridade do Léo, contudo, como a Ruth sempre fez a gestão do patrimônio da Marília e auxiliou na criação do Léo, o Murilo não se opôs a questão dela manter o papel de tutora", explicou Robson.
O advogado afirmou que a decisão em relação ao tutor foi "em comum acordo com o pai do menor". "Murilo e a família de Marília sempre mantiveram e vão continuar mantendo uma relação harmoniosa e respeitosa", disse.
"Há um carinho recíproco e entendem que o bem principal sempre será o Léo. Por essa razão, inclusive, Murilo Huff concordou em compartilhar com a avó materna a guarda do filho, visto que a avó sempre contribuiu com esse papel na criação do Léo", completou Robson.