Antes de se consagrar no jornalismo no comando do dominical "Fantástico", Renata Vasconcellos trabalhou como modelo "para ganhar um dinheirinho", atuando em comerciais para grandes grifes como Chanel e Coca-Cola. "Nunca foi uma opção para mim, era apenas uma brincadeira. Mas demorei para descobrir o que queria estudar. Escolhi Comunicação porque minha praia era ler e escrever", explicou, em entrevista à revista "Marie Claire", da qual é capa da edição de fevereiro.
Além disso, ela também já fez uma ponta na novela "A Próxima Vítima", em 1995, em que representava uma top model sem falas. "Eu não me lembrava (desse episódio). Ana Maria Braga me mostrou uma vez, durante uma entrevista, e fiquei realmente surpresa", contou.
Apesar de estar à frente de um dos programas de maior audiência da TV Globo, Renata nem sempre foi um mulher desencanada para lidar com o público. Na infância, "falar com desconhecidos era uma tortura". "Hoje, aos 41 anos, aprendi a lidar com isso. Ninguém merece ser tímida depois de velha", brincou.
Vida pessoal
Aos 24 anos, Renata recebeu um convite para trabalhar em Washington. No entanto, ela estava prestes a se casar com o empresário do ramo financeiro Haroldo Mac Dowell, e recusou a oferta. "Se eu fosse, não casaria. Meu noivo me disse: 'Eu não tenho o que fazer lá'. Então não fui. É tão mais difícil encontrar alguém que a gente ame, e que ame a gente, né?", afirmou. O casamento durou 13 anos e gerou os dois filhos da jornalista, Antonio, de 14 anos, e Miguel, de 12.
Diferentemente dos artistas que curtem compartilhar momentos de sua vida nas redes sociais, ela prefere ficar longe de Facebook, Twitter, Instagram e só lembra do celular quando ele toca. "Leio jornal impresso e adoro conversar olho no olho, falar, ouvir. Gosto de livro sujo de areia, com marca de café, com o cheiro do dono", disse.