Meghan Markle e Príncipe Harry foram despejados de Frogmore Cottage por decisão do Rei Charles III, o que adicionou ainda mais lenha na fogueira na polêmica familiar. Nesta sexta-feira (03), o jornal britânico revelou que a atitude do monarca, que será oficialmente coroado em dois meses, teve um estopim: o jeito com que a rainha consorte Camilla Parker foi retratada no livro "O Que Sobra", a autobiografia do duque de Sussex.
Segundo a publicação, a atitude foi muito difícil para Charles, que estaria interessado em fazer as pazes com o filho e a nora antes de sua coroação. No entanto, as declarações de Harry em relação à sua esposa o deixaram indignado e ele entendeu que a história havia chegado a um limite.
"Foi a gota d'água. Harry estava bem ciente de como Camilla seria uma linha vermelha para seu pai e ele cruzou com desrespeito de qualquer maneira. O rei sentiu, sem dúvida, que passou dos limites – foi o maior ato de desrespeito", disse uma fonte ouvida pelo veículo britânico.
Que Harry e Camilla não nutrem uma boa relação nunca foi novidade para quem acompanha de perto a Família Real. No entanto, nas últimas semanas, o duque passou a insinuar que a madrasta seria a verdadeira responsável por vazar as informações pessoais dos membros da monarquia para os tabloides.
O Príncipe defendeu a teoria de que a rainha consorte passou a divulgar notícias negativas sobre ele e, posteriormente, sobre Meghan como uma forma de desviar o foco da mídia, que teria novas personalidades para transformar em vilãs depois de sofrer por anos os ataques.
"Isso a tornava perigosa por causa das conexões que ela estava forjando com a imprensa britânica. E havia uma disposição aberta de ambos os lados para trocar informações. E com uma família construída na hierarquia, e com ela, no caminho para ser rainha consorte, haveria pessoas ou corpos deixados na rua por causa disso", reforçou Harry, em entrevista ao jornalista americano Anderson Cooper.