Fábio Porchat abriu o coração em uma entrevista publicada pelo jornal O Globo. O humorista falou abertamente sobre o fim do casamento com a produtora Nataly Mega e explicou sua decisão de não ter filhos, o que motivou o término da relação de oito anos.
"Desde o início, ela falou: 'Se não quiser ter filho, fale agora que a gente não fica mais junto'. Eu falava 'vamos ter, vamos ter'. Até que a coisa começou a afunilar, ela fez 35 anos... Não posso ter filho por vias naturais [por causa da baixa contagem de esperma]. Congelamos um embrião e, quando foi ficando perto de acontecer, eu só pensava: 'Rapaz, não sei se quero isso na minha vida'", disse Fábio, que se envolveu em uma confusão com Gkay no final do ano passado.
O humorista admite que ficou bastante tempo com a questão em mente. "Entendo que foi um pouco injusto, mas eu precisava entender isso na minha cabeça primeiro", justificou Fábio. Ele chegou a ir para a terapia para entender se era apenas medo da paternidade. "Aí, lá para novembro, dezembro, a Nataly disse: 'Você tá esquisito, estranho'. Eu respondi: 'Não quero ter filho'. Aí, tivemos uma crise de choro. E chegamos nesse impasse", contou.
Não restou outra alternativa a não ser dar um fim ao casamento pela incompatibilidade irreconciliável. Passada a turbulência da separação, o ex-casal mantém uma boa relação e até se prepara para uma parceria profissional no filme "Evidências", que será realizado pela produtora de Nataly.
"Separar é ruim sempre. Gostando da pessoa é ainda esquisito. Mas eu pensava que, se não queria ter filhos, precisava fazer isso rápido porque... Ela mesma falou: 'Até eu encontrar alguém de quem eu goste...'. Eu poderia ter pedido a Nataly mais dois anos, mas pensava: 'E se no final desses dois anos eu continuasse não querendo? Terei tirado dois anos preciosos de uma mulher que eu amo'. Então, é esse lugar de seguir a vida, né?", refletiu Fábio (+ relembre entrevista do humorista ao Purepeople).
Após formalizar a decisão, Fábio conta que ainda precisou lidar com a cobrança de pessoas próximas. "Todo mundo sempre cobra, porque é meio a ordem natural da coisas. Muita gente disse: 'Mas você seria um pai ótimo'. Não tenho dúvida, mas não tenho interesse. E aí, falavam: 'Você diz isso agora, já já vai querer'. Eu respondia: 'Vocês não estão entendendo: eu não quero'", reforçou.