Conforto virou palavra-chave no mundo da moda dentro do atual cenário de isolamento, mas para Fabio Porchat, a relação entre estilo e bem-estar é de longa data. "Gosto de estar com roupas que me deixem 'de boa', acho que essa é uma ótima definição", indica o apresentador do "Que História É Essa, Porchat" e estrela da nova campanha da Foxton.
Em tom bem-humorado, o ator explica que, por isso, não viu tantas mudanças em sua relação com as roupas na pandemia. "A verdade é que na pandemia, eu só uso camisa velha e samba-canção (risos)". "Em casa, fico o mais confortável possível. Às vezes olho para minha mulher e brinco: 'estou muito sexy, né?', de samba-canção, meia e camisa velha de 1912", conta Fabio.
Casado com a produtora Nataly Mega desde 2017, ele valoriza a ajuda dela na hora se pensar em suas produções. "A Nataly é totalmente ligada nisso, ela prova 30 roupas antes de sair de casa, sempre pede minha opinião, mas vai com a que ela achava mesmo... Eu sempre a opinião dela porque eu não sei nada, Nataly que sabe tudo. Ela que diz para mim 'vai assim, vai assado'. E geralmente quando eu estou feio ou malvestido, fui na minha opinião", indica.
Além da mulher, outra influência importante no visual de Fabio foi a passagem dos anos. Segundo o ator, peças mais coloridas e despojadas começaram a ganhar espaço no que era mais do mesmo. "Tenho o armário meio da Turma da Mônica, muitas camisas escuras, calças jeans e mais confortáveis. Mas conforme o tempo foi passando, fui colocando mais cores no meu figurino, sapatos mais diferentes... Acho que as cores entraram mais na minha vida", analisa.
A transição na carreira também refletiu em suas roupas no ambiente de trabalho: se antes, quando comandava um talk-show na RecordTV priorizava ternos, agora suas peças ficaram mais democráticas. "Os figurinos dialogam muito com o horário que o programa vai ao ar, com o formato, com o tipo de formalidade ou informalidade quero transmitir", pondera Fabio.
Com figurino assinado pela stylist Roberta Tozato no programa GNT, o apresentador conta que até a armação de seus óculos se incluiu nessa mudança. "'No 'Que História É Essa?', ele tinha que ser bem mais informal, porque vou na plateia, converso com todo mundo. Lógico que a gente quer uma roupa bonita, precisa ser uma roupa mais do dia, justamente porque ali eu coloco todo mundo em pé de igualdade", explica.