Há exatamente um ano, o mundo da música lamentava a morte de Paulinha Abelha, vocalista da Calcinha Preta e uma das mais famosas figuras do segmento chamado de forró eletrônico. Meses após o falecimento, o viúvo da cantora, Clevinho, e as irmãs da artista se envolveram em uma discussão por conta da casa onde a famosa residia com o marido e o pai, Gilson, que demanda cuidados.
Clevinho, que cuidava do sogro, optou por se mudar e deixar a casa para as cunhadas. Em reportagem publicada pela revista Quem, nesta quinta-feira (23), o viúvo destaca que as irmãs da cantora só estariam interessadas em cuidar do pai por conta da herança deixada por Paulinha.
"Agora moro em Aracaju de aluguel, estou vivendo minha vida, procurei paz. Para mim foi melhor estar em paz. O amor que tive por Paulinha sempre vai existir dentro do meu coração. Perdi o contato com a família dela porque as irmãs dela queriam ficar lá para tomar conta do pai, entramos em um acordo e elas decidiram tomar conta dele. E eu pedi para me retirar da casa", relatou Clevinho, em entrevista à Quem.
Ainda de acordo com Clevinho, as irmãs de Paulinha nunca iam visitar o pai. "Acompanhei todo o início da doença do pai dela. Sempre fomos eu e a Paulinha, minha mãe e minha tia cuidando dele. Eu estava presente no início da doença, ele passou 23 dias na UTI. Ele era o amor da vida da Paulinha. Ela sempre fez de tudo por ele. E eu também cuidei dele, sabia trocar a traqueostomia dele. Tinha ele como um pai, ainda tenho o maior carinho e amor por ele. E não é fácil ver um senhor do jeito que ele está. Mas peço a Deus que ele fique sempre bem", afirmou.
Na manhã desta quinta-feira (23), Clevinho publicou uma carta aberta nas redes sociais para desabafar sobre a ausência de Paulinha, cuja causa da morte gerou muitas dúvidas na época.
"Parece que foi ontem, mas já passou um ano. Talvez seja porque ainda dói tanto saber que você não está mais aqui. A cada dia que passa eu percebo a falta que você me faz, Paulinha! Você deixou muita saudade, lágrimas e um vazio sem fim. Apenas as lembranças que guardo de tudo que vivemos conseguem aquecer meu coração e me dar algum conforto", escreveu Clevinho.