Carlos Eduardo (Marcelo Serrado) vai se passar por Afrânio (Antonio Fagundes) com a intenção de 'comprar' um homem, nos próximos capítulos da novela "Velho Chico". O deputado toma essa atitude após contar ao coronel que não vai deixar nenhuma pista que o ligue ao atentado a Santo (Domingos Montagner), dado como morto após levar três tiros e sumir no Rio São Francisco.
Em um primeiro momento, o telespectador não vai ver o marido de Tereza (Camila Pitanga) atirando no dono da cooperativa. Contudo, as pistas levam ao pai de criação de Miguel (Gabriel Leone), antecipa o colunista de TV Daniel Castro nesta sexta-feira (29). Carlos oferece uma mala de dinheiro para o novo personagem, que aparece morto com um tiro no peito, logo após ser preso. Ao mesmo tempo, o marido de Luzia (Lucy Alves) aparece aos cuidados de um pajé em uma tribo indígena afastada da civilização.
Um pouco antes, Queiroz (Batoré) liga para a fazenda procurando pelo Saruê, mas o deputado se passa pelo coronel. Depois, Carlos encontra o secretário em um galpão abandonado e alega que o filho de Encarnação (Selma Egrei) não teve como ir ao encontro. "É que aí num dá jogo, deputado. Assunto foi encomenda de coroné Saruê. Ói, deputado que me perdoe, mais é que tive que dá meio bocado de pulo pra conseguí. Se as coisa saí do controle é bem capaz de...", inicia Queiroz. As cenas começam a ir ao ar a partir do dia 8.
Carlos vai ameaçar secretário
Nervoso, o marido de Tereza (Camila Pitanga), ameaçada de morte por Luzia, interrompe o secretário, pegando- pelo colarinho: "É bom você entender que quem serve ao coronel, serve a mim também! E quem não presta pra mim, não presta pra coisa nenhuma por aqui". Ao entrarem no galpão, Queiroz e Carlos se encontram com o homem que anteriormente se desentendeu com Santo no bar de Chico Criatura (Gésio Amadeu). "Tome cuidado que o cabra é mais tinhoso que o sete pele! Se pegá deu trabalho, pra segurá foi lida dobrada", alerta o secretário.
"Quem chega? É o mandante covarde que deu orde de me pegá? Se tem um chêro com que num me guento é de cabra frôxo. E se tem um tipo de covarde que num respeito é aquele que num tem corage de fazê o serviço olho no olho", dispara o homem. "Você disse que sente cheiro de cabra frôxo de longe. E cheiro de dinheiro? Você sente também?", dispara Carlos, a essa altura confrontado por Luzia pelo desaparecimento do seu marido, perguntando se o sertanejo gosta de dinheiro.
"Dinheiro eu gosto, mas num é pôco, não. Nem gosto de dinhêro miúdo", rebate o rival de Santo, por cujo sumiço Tereza vai culpar o próprio pai. Em seguida, o sertanejo fica de queixo caído ao ver a mala de dinheiro exibida a ele pelo deputado. "É suficiente pra você? Quero lhe propor negócio, mas antes preciso saber quanto posso confiar em você?", aponta o pai de criação de Miguel. O homem encerra a conversa aceitando o negócio e dizendo que macho só tem uma palavra.
(Por Guilherme Guidorizzi)