A guerra entre Afrânio (Antonio Fagundes) e Santo (Domingos Montagner) está longe de acabar, apesar do romance do produtor rural com a filha do fazendeiro, na novela "Velho Chico" . Nos próximos capítulos, um novo embate entre os dois acontece quando o líder da cooperativa ganha uma procuração de Edenilson (Flávio Rocha) e aparece nas terras do agricultor para levar o produto da colheita. Ao saber disso, o coronel Saruê aparece lá com seus jagunços para impedi-lo de ficar com as frutas e ameaça matar o pai de seu neto.
De acordo com o colunista de TV daniel Castro, tudo acontece em cenas previstas para irem ao ar a partir de 1º de junho, quando Afrânio confronta Santo e Bento (Irandhir Santos) nas terras de Edenilson. "Desça tudo desse caminhão, agora. Tire as mãos dessas fruta e se afaste desse caminhão! Essa carga é minha!", ele exige, acompanhado de Cícero (Marcos Palmeira) e mais capangas. "Coronel carece de botar aviso nem ameaça, que eu sei muito bem onde é que tô pisando", responde o marido de Luzia (Lucy Ramos).
Em tom ameaçador, o pai de Tereza (Camila Pitanga) mostra seu revólver enquanto avisa: "Quem mexe no que é meu encontra enrosco pra vida inteira. O dono dessas frutas sou eu". Bento então intervém, afirmando que tem um contrato e a procuração assinada pelo proprietário do sítio, dando plenos poderes a seu irmão. "Num vou discutir palavra de um nem palavra de outro! Só vou pedir pro coronel sair dessas terras, que são minhas", enfrenta Santo, mas o rival o contradiz: "Essas terra não são suas".
Delegado chega e ameaça prender Afrânio em flagrante
A discussão dos dois continua até que Afrânio saca a arma e aponta para Santo. "Você encoste um dedo nas minha fruta, que vai morrer aqui mesmo", ameaça. Porém, no momento em que ele se prepara para atirar, o delegado da cidade chega com alguns policiais e então o coronel declara: "Esses dois sujeitinho vieram tentar roubar minha carga mais uma vez".
Germano (Claudio Jaborandy) conta quantos cooperados estão presentes e avisa que todos são testemunhas. "Coronel é homem das leis e sabe que o flagrante, por si, já serve como prova. Se puxar o gatilho, então, vai ter de disparar muita bala pra calar a boca de todo mundo. Será que vale a pena, coronel?", ele pergunta. Diante disso, o fazendeiro garante que só está defendendo o que é seu e baixa a arma.
Sem perder a impáfia, o coronel manda o delegado ir embora, uma vez que tudo está tudo sob controle, mas ele não obedece. "Com todo respeito, coronel, o senhor não está em condição de dizer o que está e não está sob controle", dispara. Sem ter outra escolha, Afrânio então vai embora com seus homens, mas jura que vai se vingar da humilhação.
(Por Samyta Nunes)