A morte da cantora Tina Turner, aos 83 anos, abalou o mundo da música nesta semana. Dona de uma fortuna surpreendente, a rainha do rock mundial protagonizou momentos únicos e marcantes ao longo de cinco décadas de carreira. E um deles foi vivido ao lado de Ayrton Senna (1960-1994), tricampeão da Fórmula 1 (1988/1990/1991), e recordado por Adriane Galisteu, namorada do piloto na época do trágico acidente que lhe matou no circuito de Ímola.
"Aprendi a ouvir e admirar a Tina porque o Ayrton amava, o poder e a força dela é inexplicável, neste dia na Austrália eu tive a chance de abraçar a mulher mais cheirosa que já conheci (lembro que eu e o Ayrton ficamos falando horas sobre ela depois do show) Que sorte a minha de estar ao lado dele com ela! Seguirei amando e ouvindo", escreveu Galisteu ao compartilhar trecho do show.
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Tina se apresentou na cidade da Oceania e dedicou uma música a Ayrton Senna. E não foi só isso. O brasileiro subiu ao palco e fez um dueto improvisado em "You Are Simply The Best" ("Você é Simplesmente o Melhor") com a rainha do rock mundial, uma das perdas do meio artístico em 2023.
O show de Tina aconteceu em um local ao lado da pista de corrida e assim que viu o brasileiro, a cantora o chamou para o palco. "(Tina) anunciou que em homenagem a Senna, mudaria a ordem das músicas do show e iria cantar um de seus grandes sucessos, 'You Are Simply The Best'", relatou o jornal "O Globo" de 8 de novembro.
Senna além de cantar, também dançou e fez Tina Turner tomar uma decisão. "Eu gostei tanto que vou cantar de novo", anunciou a artista antes do bis de "You Are...".
Em 7 de novembro de 1993, Senna largou na pole-position do Grande Prêmio da Austrália, realizado em Adelaide. O piloto brasileiro venceu a prova pela McLaren, com o francês Alain Prost em segundo lugar. O europeu acabaria campeão do mundo naquele ano com 99 pontos contra 73 do brasileiro.
O que ninguém imaginaria é que no ano seguinte, já pela Williams, então escuderia de Prost, Senna não conseguiria nenhuma outra vitória. Além disso, sequer voltaria ao pódio. E tampouco completaria uma corrida - o piloto abandonou os GPs do Brasil e do Pacífico, antes de em San Marino colidir de maneira fatal seu carro contra um muro da Curva Tamburello.