A jornalista e modelo Lygia Fazio morreu aos 40 anos nesta quarta-feira (31) após enfrentar uma série de complicações em virtude da aplicação de silicone industrial nas nádegas. Além disso, Lygia teve aplicado um PMMA (polimetilmetacrilato, uma espécie de plástico) e viu essas substâncias tomarem seu corpo. O caso da modelo e influencer lembra o de Andressa Urach, que quase perdeu a vida em março de 2015 por conta de uma inflamação.
Lygia também enfrentou um AVC (Acidente Vascular Cerebral) há aproximadamente 20 dias; veja aqui outras personalidades que morreram neste 2023. No ano passado, ela que foi assistente de palco do programa "Legendários" (2010-2017), de Marcos Mion na Record TV e do mágico Mario Kamia, passou mais de 100 dias internada.
Na ocasião, após várias cirurgias retirou 3kg de silicone industrial do corpo. Lygia cuja morte gerou revolta de seus amigos também ocupou cargo de musa do Coritiba, time da capital paranaense, e da Acadêmicos do Grande Rio, no carnaval do Rio.
O velório de Lygia Aparecida Fazio de Oliveira, que deixa dois filhos pequenos e um sonho não realizado, acontece até às 16h no cemitério e crematório Valle dos Reis, na rodovia Régis Bittencourt 5.901 em Jardim Oliveiras, em Taboão da Serra, em São Paulo.
A notícia da morte de Lygia foi compartilhada em sua conta de Instagram. "Pessoal, infelizmente nossa guerreira fez a passagem. Em breve comunico aqui os horários da despedida dela. Agradecemos mais uma vez todo o apoio", iniciou a família.
"Peço que entendam o nosso momento, não conseguimos responder cada mensagem. Além disso, informações do que houve já foram explicadas aqui. Não é minimamente relevante explicar todos os detalhes agora. Respeitem nossa dor", completaram os familiares.
A partir daí, vários amigos da modelo postaram outras mensagens de pesar. "Adeus amargo, revoltante e cruel. É uma despedida que me destroça o coração", disse Simone Siqueira. Já Cecília Stadler classificou o dia como "triste e difícil".
Em 2022, no "Superpop", Lygia, que se candidatou à deputada estadual nas últimas eleições, contou que sentia incômodo por classificar seu bumbum como pequeno. "Olhava e queria pôr mais. O médico não queria colocar o PMMA. Coloquei 450ml de cada lado com PPMA e foi antes de saber que era proibido", explicou.
Ainda disse que um namorado não havia aprovado o resultado e queria que ela aumentasse ainda mais os glúteos. "Fui em um (médico) clandestino, coloquei e cresceu (...). O produto parece que 'anda' no corpo, desce para as pernas. No meu caso, foi para os lados. Há quatro meses (fim de 2021), o médico retirou todo o silicone e PPMA", completou.