A morte da modelo Lygia Fazio causou revolta em amigos e fez a jornalista Meiri Borges, amiga de faculdade da influencer, fazer um desabafo em sua rede social. Lygia tinha 40 anos e morreu por complicações do uso de silicone industrial no bumbum, que provocou infecções e um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Em seus Stories do Instagram, Meiri contou ter se aproximado ainda mais de Lygia nos últimos anos.
"Ela desabafava, pedia orações, pedia para eu levá-la na igreja... Então, acompanhei um pouco desse processo que ela enfrentou nos últimos três anos", afirmou a jornalista. Em seguida, Meire contou como surgiram os problemas que levariam Lygia à morte. "Tudo começou quando ela colocou uma substância no corpo para deixar o bumbum maior. Ela sempre queria a perfeição", frisou, fazendo uma ressalva.
"Não cabe nenhum julgamento. Ninguém tem o direito de julgar a vida de ninguém. Ela queria sempre estar mais bonita, se sentir melhor com o corpo dela, e buscou ajuda de pessoas que não eram profissionais. Por um tempo acho que os profissionais aplicavam substâncias que eram legalizadas e tal mas, depois de um tempo, ela queria mais e os médicos não queriam fazer e ela foi pra procedimentos clandestinos", prosseguiu.
Ainda nos vídeos, a amiga de Lygia contou como a decisão de procurar médicos clandestinos acabou sendo fundamental no destino da modelo e ex-assistente de palco de Marcos Mion. "Foi a bomba-relógio da vida dela. O silicone industrial misturado com PMMA começou a espalhar pelo corpo dela, deu infecção, uma bactéria, ela tentou a cura, tirar essa substância, mas não saiu por inteiro, e isso gerou muitas infecções", relatou.
Por fim, Meire lembrou que o AVC acabou sendo uma outra consequência do uso do PMMA (polimetilmetacrilato) e que Lygia apresentou um quadro de ferimento nas nádegas. "Ela teve um AVC muito severo que deixou sequelas", reforçou, pedindo para as mulheres se aceitarem. "A gente reflete muito sobre isso", concluiu, acrescentando que Lygia havia sido transferida para a UTI e que estava intubada.