A modelo Lygia Fazio morreu aos 40 anos após complicações pelo uso de PMMA e silicone industrial no bumbum e sem ter conseguido realizar um sonho. A mãe de dois filhos pequenos queria propor uma lei que defendesse as pessoas vítimas de bioplastia. E, por isso, se lançou a deputada estadual em 2022, porém não foi eleita.
Lygia enfrentava as consequências do uso das substâncias há cerca de três anos e chegou a retirar três quilos de silicone do corpo. Em 2022, passou 100 dias internada e no começo de maio sofreu um AVC que deixou sequelas (saiba aqui qual é a relação entre o acidente vascular cerebral e o PMMA - polimetilmetacrilato).
No início dessa semana e de novo internada em hospital de São Paulo, o estado de saúde de Lygia se agravou ainda mais e a influencer, cuja morte revoltou amigos, precisou ser intubada.
Em sua rede social, entre postagens com os filhos, em viagens e em trabalhos, Lygia Fazio se dirige aos internautas e explica seu projeto caso vencesse a eleição por São Paulo. "Veio na mente criar uma lei. Uma não, mas várias. A principal, que estou aqui falando para vocês, é para vítimas de bioplastia", iniciou a jornalista e ex-assistente de palco do programa "Legendários" (Record TV, 2010-2017) e musa do carnaval pela Grande Rio.
"No meu caso, eu consegui, graças a Deus, porque se não eu já estava morta. E eu não quero que aconteça com vocês o que aconteceu comigo", reforçou em outro trecho. Ainda em seu Instagram, Lygia compartilhava matérias de sites e portais que haviam acompanhado suas internações e operações.
"Nas laterais (do bumbum), deu necrose, tinha muito produto de silicone. Silicone faz isso. gente, chorei, muito medo de morrer", admitiu em outra postagem Lygia, uma das personalidades cuja morte abalou o país em 2023.