Várias perdas irreparáveis marcaram os doze meses de 2020 em áreas como TV, música e esportes. A Covid-19 tirou a vida em 7 de dezembro de Eduardo Galvão, aos 58 anos e no dia 20, de Nicette Bruno, aos 87 anos. O ator estava internado há 11 dias e foi homenageado com música em sua cremação. O futebol deu adeus ao maior ídolo argentino. Diego Maradona morreu aos 60 anos em 25 de novembro vítima de uma parada cardiorrespiratória semanas após se submeter a uma cirurgia na cabeça.
"Pibe", como era conhecido, disputou quatro Copas do Mundo (de 1982 a 1994) como jogador e levou a Seleção Argentina ao seu último título em 1986 no México com dois gols antológicos - um deles que acabaria conhecido como o da "Mão de Deus". E a Itália perdeu Paolo Rossi, aos 82 anos, em 9 de dezembro. O jogador foi campeão do mundo em 1982 pela "Azurra".
Também no esporte, um acidente de helicóptero matou aos 41 anos Kobe Bryant em 26 de janeiro. O jogador de basquete foi cinco vezes campeão da NBA (2000, 2001, 2002, 2009 e 2010) e medalha de Ouro nas Olimpíadas de 2008 (China) e 2012 (Inglaterra). Na queda da aeronave morreram ainda outras sete pessoas, incluindo a filha de Kobe, Gianna, de 13 anos.
Já no Brasil, a música perdeu uma de suas maiores intérpretes. Vanusa não resistiu a uma insuficiência respiratória em 8 de novembro, dia de nascimento de Antônio Marcos, com quem foi casada e teve duas filhas, Aretha e Amanda. A artista de 73 anos ficou conhecida por canções como "Manhãs de Setembro", composição sua, e "Paralelas". Em 13 de abril o país se despediu de Moraes Moreira, encontrado morto em sua casa aos 72 anos. Integrante do Novos Baianos, o cantor e compositor se consagrou na década de 1970 com músicas como "Acabou Chorare" e "Pombo Correio".
Durante tratamento contra um problema renal, Arnaldo Saccomani nos deixou em 27 de agosto aos 71 anos. Compositor, jurado de TV e descobridor de talentos como os Mamonas Assassinas e Tim Maia, ele chegou a ser integrante de uma banda no começo da carreira na década de 1960. Outra perda foi a de Claudia Telles em 21 de fevereiro aos 62 anos. A cantora e compositora de sucessos como "Fim de Tarde" perdeu a vida em decorrência de insuficiência cardíaca.
Adelaide Chiozzo morreu em 4 de março após uma tromboempolia pulmonar. A cantora ficou conhecida pela música "Sabiá na Gaiola". Paulinho, do Roupa Nova, foi outra vítima da Covid-19 e morreu aos 68 anos em 15 de dezembro.
Intérprete e responsável pela manipulação do Louro José, Tom Veiga morreu aos 47 anos em 1º de novembro em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Um dia depois, Ana Maria Braga, sua parceira de programas de TV por 23 anos não segurou o choro ao homenageá-lo. Nas novelas, adeus a Jonas Mello (em 18 de novembro, aos 83 anos), Cecil Thiré (em 9 de outubro, aos 77 anos), Chica Xavier (aos 88 anos, em 8 de agosto), Gésio Amadeu (em 5 de agosto, aos 73 anos), Leonardo Villar (em 3 de julho, aos 96 anos), Daisy Lúcidi (aos 90 em 7 de abril) e Flávio Migliaccio (aos 85, em 4 de maio) além do diretor Del Rangel (aos 64 anos, em 16 de julho).
Outras perdas sentidas foram de José Mojica Marins, o Zé do Caixão (em 19 de fevereiro, aos 83 anos, vítima de broncopneumonia), e Daniel Azulay (27 de março, aos 72 anos, durante tratamento de leucemia).
Recorde na galeria que o Purepeople preparou essas e outras perdas que marcaram o ano!
(por Guilherme Guidorizzi)