Vários amigos usaram as redes sociais para se despedirem de Mila Moreira. A atriz morreu aos 75 anos nesta madrugada de causas não reveladas a pedido da família. Uma amiga porém contou que Mila foi vítima de parada cardíaca. Uma das primeiras a se pronunciar foi Regiane Alves , que contracenou com a artista em "A Lei do Amor" (2016/2017), seu último trabalho na TV. "Muito triste acordar e saber da partida da querida Mila, excelente atriz que eu tive a sorte de trabalhar junto por duas vezes (também em 'Sangue Bom', de 2013)", afirmou.
"Dona de uma simpatia e elegância únicas. Meus sentimentos aos familiares e amigos", desejou Regiane. A morte de Mila é mais uma baixa no meio artístico, que neste ano já havia perdido entre outros Tarcísio Meira, Paulo José e Eva Wilma, além de Luis Gustavo, com quem Mila esteve casada entre 1971 e 1972. Giuseppe Oristânio resumiu seu sentimento: "Triste".
Já Beth Goulart classificou como "mais uma perda irreparável" e lembrou que a atriz havia feito sucesso tanto nas passarelas como na televisão. "Que Deus ilumine sua nova caminhada", desejou a filha de Nicette Bruno, morta há quase um ano. "Total musa e referência de elegância e estilo", definiram Juliano Pessoa e Zuel Ferreira. "Mulher marcante, presente nas nossas telinhas e brilhando com charme e talento. Luz, muita luz para ela", afirmou um fã.
Joana Balaguer também deu adeus à atriz, que foi sua madrasta. "Mila, nunca me esquecerei de você. Foi maravilhoso ter sido por um tempo a sua enteada. Te amaremos para sempre. Sua alegria será sempre presente em nossas vidas", afirmou a filha de João Carlos Balaguer. "Nossa querida amiga", completou Leo Jaime. "Que tristeza", disse Renata Capucci.
Mila Moreira era paulistana e aos 14 anos ganhou um concurso como modelo. A partir daí, viu sua carreira deslanchar como manequim. Entrou na televisão no fim dos anos 1970 e 1979 fez sua primeira novela, "Marron Glacê" como a Érica. Ali foi a primeira parceria entre ela e Cassiano Gabus Mendes (1927-1993).
Depois, a atriz foi vista em outras seis novelas do autor - destaque para "Elas Por Elas" (1982), "Champagne" (1983), "Que Rei Sou Eu?" (1989), "Meu Bem, Meu Mal" (1990) e "O Mapa da Mina" (1993), a última do novelista. Também esteve nas duas versões de "Ti Ti Ti" (1985 e 2010) e nos remakes de "Ciranda de Pedra" (2008) e "O Astro" (2011).
Outro papel de destaque veio com a Cristina de "Corpo a Corpo" (1984), de Gilberto Braga, autor morto neste ano. Na TV foi vista ainda em minisséries como "Anos Rebeldes" (1992) e "Os Maias" (2001). A carreira acumulou ainda passagens pelo cinema ao lado dos Trapalhões.