Monica Iozzi é dona de comentários cheios de opinião nas redes sociais e já criticou a cobertura da crise política feita pela imprensa brasileira, mencionando até o "Jornal Nacional". No entanto, em entrevista à revista "Meio e Mensagem", a atriz escalada para a série "Advogada do Diabo", contou que não teme boicotes da emissora.
"Acho que por ser a maior emissora do País, exista um exagero de como a Globo trata seus contratados. Nunca tive nenhum tipo de retaliação. Sinto-me muito livre. O Alexandre Nero falou isso lindamente: só por que você discorda de um ponto de vista do lugar que você trabalha tem de pedir demissão?", questiona a artista, contrária ao impeachment da presidente Dilma.
Flagrada em clima de romance com Klebber Toledo em show do Maroon 5, a paulista de Ribeirão Preto fez questão de evidenciar que as redes sociais são, somente, de seu uso pessoal. "As minhas redes sociais são minhas. Nunca sofri nenhum tipo de interferência. Nem da Globo nem da Band. Minhas redes sociais não representam as empresas em que trabalho. Representam a mim, apenas a mim, e só a mim", esclareceu.
Monica Iozzi também explicou que sua formação política vem desde os tempos de escola, que foram relembrados durante sua participação no "Memória Fotográfica" do "Caldeirão do Huck". "Só que eu tinha uma professora de geografia, que depois também deu aula de geopolítica, muito inteligente e justa e que tinha um jeito sagaz de trazer a discussão. Aquilo sempre me pegou e me interessou, desde criança. Acho que era a única com 14 anos que via horário eleitoral. Por mais que artes cênicas não dialogue diretamente com isso, quando se lê Shakespeare, é político", opinou.
(Por Marilise Gomes)