Monica Iozzi já saiu a favor de salários iguais entre homens e mulheres, se posicionou contra o feminicídio e também condenou o assédio. Dona de comentários cheios de opinião, a atriz afirmou que lida bem com celulite. "Não quero me transformar no que não sou só porque tem gente me vendo. Alimentar esse padrão inalcançável cria mulheres doentes", avaliou em entrevista à revista "Marie Claire".
Ainda à publicação, Monica falou que aprendeu cedo a defender aquilo em que acredita. Ela, inclusive, discute as diversas formas de analisar o aborto. "Nem sei se quero ter filhos. Já achei que estava grávida, mas nunca me desesperei, porque sabia: para mulheres como eu, o aborto é uma possibilidade. Ele já é livre no Brasil, tenho muitas amigas que fizeram. O aborto só é proibido para as pobres. Ninguém é a favor de um procedimento tão doloroso. A defesa é pelo direito de as mulheres deixarem de morrer por causa disso", comentou a humorista, condenada a pagar uma indenização de R$ 30 mil ao ministro Gilmar Mendes em um processo por danos morais.
Em 2017, Monica deletou as redes sociais, onde falava abertamente sobre política e direitos humanos. "Nenhum comentário específico me levou a tomar esta decisão. E não foi apenas pela atmosfera de animosidade atual da internet que decidi me afastar. Senti que estava exagerando na quantidade de horas que passava online. Estava precisando de férias! (risos). Não seria justo com o público continuar com as contas abertas se não pretendo usá-las. Ou eu estou envolvida com algo ou não. Não tem meio termo. Não é a primeira vez que me afasto do mundo virtual. De vez em quando sinto que estou desperdiçando minha vida postando e recebendo imagens ou informações das quais nem me lembrarei no dia seguinte! Não me recordo exatamente quando foi, mas já fiquei quase um ano fora das redes sociais e foi ótimo. Nunca vou me calar. Sempre fui bem ativa em todas as redes", relatou em outra ocasião.
(Por Patrícia Dias)