Monica Iozzi volta à TV este mês como protagonista da série "Vade Retro". Mas a atriz descartou sentir o peso de interpretar o papel principal na produção. "Se eu pensasse nisso iria pirar, sabe? Preferi botar o foco em outro lugar. Nosso elenco é pequeno e trabalhamos com um espírito de grupo. Não me senti pressionada por ser protagonista", afirmou. No seriado, Monica vai atuar com Tony Ramos e Maria Casadevall, por quem foi elogiada.
Em entrevista ao jornal "O Globo", a ex-apresentadora do "Vídeo Show" lembrou a carga intensa das gravações. "Mas foi tudo puxado, eram muitas horas de trabalho. Gravamos a série em 83 dias, e eu estava em 79 deles. Estou comovida por ter conseguido", apontou a namorada do diretor Felipe Flores. E Monica rasgou elogios ao texto. "Me identifico muito com o texto ácido da Fernanda (Young) e do Alexandre (Machado). Eles conseguem levantar discussões importantes de forma irônica, leve, e até nonsense. Humor tem que ser crítico. E eles fazem isso de uma forma punk rock", vibrou a atriz. "Celeste é tão rica! É doce, crédula, mas é humana. Inventa umas mentiras para não magoar as pessoas. E tem seu lado ambicioso e ganancioso. Ela é ambígua e terá três fases muito claras durante a série", indicou.
A ex-repórter do "CQC" ainda comentou o fato de ter que pagar R$ 30 mil de indenização ao ministro Gilmar Mendes e considera a decisão "um absurdo". "Nem é pelo dinheiro que terei que pagar. Mas isso entra num plano muito delicado. Onde está o meu direito, como cidadã, de questionar um juiz?", questionou Monica. Na época da decisão judicial, a apresentadora recebeu o apoio de famosos e anônimos.
Após Marcos superar Marinalva no Paredão, embora o cirurgião tenha voltado a colocar o dedo na cara de Emilly, a apresentadora não se calou. "77% votaram para esse sociopatia continuar? Que vergonha do Brasil, gente! Que vergonha! Tá difícil manter a esperança. O Brasil está doente! Doente! Sempre bom lembrar o que diz a Lei Maria da Penha. Precisamos falar sobre assédio. Enquanto pessoas pensarem como o rapaz aí, mulheres continuarão sendo agredidas, humilhadas e até mortas", criticou.
(Por Guilherme Guidorizzi)