Hugo Moura falou sobre sua relação com a filha, Maria Flor, de 2 anos, em entrevista ao ex-BBB Fernando Medeiros para o canal "2 para o Mundo". "Ter uma filha foi uma loucura. Com 23 anos, todo mundo fala que fui pai muito novo, mas meu pai também tinha 23 quando já tinha dois filhos. Então eu tive aquele susto com a notícia, mas logo passou", contou o marido de Deborah Secco, com quem foi filmado em vídeo divertido nos bastidores de "Segundo Sol", trama na qual são colegas de elenco. Um momento importante para Hugo aconteceu quando a menina ainda estava na barriga: "Quando a Deborah estava com uns três ou quatro meses de gravidez eu tive uma crise. Passei um fim de semana todo calado e acho que foi ali que eu virei pai. Fiz uma reflexão da minha vida. Tudo que eu esperava fazer, tudo que eu não poderia mais fazer, tudo que eu queria fazer pela minha filha. Foi muito técnico. Amadureci uns 15 anos nesses três dias da minha vida".
Sempre clicado com a filha em momentos de descontração, o baiano destacou um dos momentos que considera mais importantes para os dois na relação entre pai e filha. "98% das vezes que a Maria vai para escola, sou eu que levo. É um momento só nosso: desde o momento que ela abre o olho até o dia em que levo na escola", contou Hugo, protagonista do clipe "1 em um milhão", de Simone e Simaria, ao lado da mulher. O momento do parto também foi lembrado pelo artista: "Eu só falava para o médico: 'não posso ver a barriga dela aberta'. Mas quando a Maria saiu, eu não consegui e olhei. Quando Maria nasceu, eu passei 24 horas chorando". Assim como Deborah, ele vê mudanças em sua personalidade desde o nascimento da herdeira. "Eu fiquei muito menos egoísta depois que a Maria nasceu. Quando a Maria nasceu, eu vi o quanto eu era egoísta. Eu e Deborah tem 3 anos que a gente não viaja só eu e ela, por culpa", relatou.
Idealizador da série no canal, Fernando Medeiros explica que não gosta de valorizar o adjetivo de "paizão". "Sempre que isso acontece, respondo que sou apenas pai. Um bom pai. Nosso papel foi subestimado na sociedade e com isso muitos pais achavam que apenas ser durão ou levar o dinheiro para casa faria com que seu filho o amasse ou cresceria sendo um grande homem ou grande mulher. Os estereótipos estão sendo desconstruídos, e com isso a presença paterna no desenvolvimento das crianças é um assunto urgente e que precisa ser debatido", afirmou.
(Por Marilise Gomes)