Maitê Proença não conseguiu conter a sua indignação ao comentar a postura do técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, diante da derrota do Brasil pela Alemanha no jogo desta terça-feira (8). A atriz, que integra o time de apresentadores do programa "Extra Ordinários", exibido pelo canal Sportv, opinou sobre a goleada logo no início da atração desta quarta-feira (9) e, apesar de declarar que admira Felipão, questionou o seu "caráter".
"O brasileiro confunde muito as coisas. A minha tia também é legal, é leal, ela também não trairia ninguém, mas não pode ser treinadora da Seleção. Então, não é porque as pessoas têm qualidades humanas", explicou Maitê.
"Acho que quando a nação inteira está pedindo um negócio, falando as mesmas coisas e você não revê uma posição, existe uma teimosia aí, que é um problema de caráter. Um homem como ele já deu demonstrações de ser uma pessoa íntegra, ótima, eu o adoro, de fato já nos deu muitas alegrias e acho louvável que a gente se lembre disso, não podemos esquecer de repente. Mas nós estamos falando de uma situação específica, do jogo de terça, desta Copa, do que vem acontecendo", frisou a atriz aos colegas presentes e recebendo o apoio de todos.
Maitê ainda afirmou que a torcida brasileira foi surpreendida pelo mau desempenho dos jogadores em campo e reclamou da falta de mudanças: "A gente não estava preparado, pelo que temos visto, o Brasil inteiro estava falando daquele meio-campo e ele não mudou nem quando eles voltaram (para o segundo tempo de jogo)".
Mais uma vez, a atriz e escritora destacou que Felipão não soube usar o seu poder de liderança a favor do grupo. "Um grande líder teria reformado a cabeça daqueles meninos, pegava pra si e falava as coisas certas, e eles voltavam com uma outra voltagem, um outro entusiasmo, com uma outra autoestima. Porque eles estavam preparados taticamente, ou talvez não. E talvez isso não aconteceu na hora do intervalo. Durante o jogo não substituíram as pessoas certas. Nada foi feito, ele ficou ali esperando um milagre. Então houve um equívoco. Não dá pra passar a mão na cabeça sempre, tem hora que você tem que fazer uma observação crítica", finalizou.