José Mayer negou, nesta segunda-feira (30), que teria o desejo de acionar a Justiça após ser acusado pela figurinista Su Tonani de assédio sexual nos bastidores da novela "A Lei do Amor", como indicou o colunista Flávio Ricco. "A informação não procede, ou seja, o José Mayer não entrará na Justiça", esclareceu a assessoria de imprensa do ator ao Purepeople.
Em outro depoimento, Su Tonani deu fim a rumores de que ela e o veterano tinha um caso extra-conjugal e mostrou-se bastante chateada. "Eu fui vítima de assédio sexual. E agora estou sendo vítima novamente. Das especulações que colocam dúvidas sobre a minha dor. E me fazem revivê-la", escreveu. No mesmo texto, ela explicou a razão de não ter prestado queixa após o episódio: "O silêncio. É o que eu quero. Não o silenciamento coercitivo. O silêncio que eu escolho. A minha vida de volta. (...). A minha história é a história de uma mulher jovem que não aceitou o assédio de um homem com mais poder que ela. Neste caso, o ator rico e famoso. O Brasil não está acostumado a lidar com este tipo de história. Eu sei. Homens descobriram que o mundo mudou. Falamos de assédio em espaços de poder antes impermeáveis a este debate. Me orgulho de ter contribuído como pude para isso".
Autor de "O Sétimo Guardião", trama na qual Mayer foi substituído por Humberto Martins, Aguinaldo Silva se posicionou sobre o afastamento dele na trama em entrevista, defendendo o marido de Vera Fajardo. "A gente tem que pensar nisso. Se ele errou, errou. Mas o ator José Mayer não deve ser sacrificado por causa disso. Espero voltar a trabalhar com ele. Aliás, espero não. Rezo por ele. O José é um ator imprescindível. Tenho amizade muito grande e admiração pelo ator imenso que ele é. Não consigo deixar de ser solidário", explicou o novelista, em cuja trama já estão confirmados Cauã Reymond, Lilia Cabral e Marina Ruy Barbosa. Aguinaldo também deu sua opinião sobre a denúncia da figurinista: "Acho que nessa situação infeliz tudo o que aconteceu não foi bem explicado até agora. Ela tirou a queixa. É obrigação levar o caso adiante! Você tem que ir até o fim. O mais difícil é revelar, abrir o jogo. O assédio é sempre uma coisa complicada para a pessoa assediada".
(Apuração de Carmen Lúcia e texto por Marilise Gomes)