A Netflix estreou nesta quinta-feira, 17 de Agosto, o documentário Isabella: o Caso Nardoni. Em suma a produção revisitará o caso da menina de apenas 5 anos que foi assassinada no 29 de março de 2008. Passado 15 anos do crime a plataforma de streaming - tem no seu catálogo a série Sintonia - vai revisitar o crime que não deve ser esquecido dando mais detalhes.
Pelo trailer divulgado pela Netflix um dos pontos altos é o depoimento de Ana Carolina Oliveira. A mãe de Isabella que chora ao se lembrar de quando se deu conta que a filha estava morta: "A única coisa que eu consegui falar no ouvido dela foi: 'Você pode ir. Vai em paz, que eu vou cuidar de tudo o que aconteceu aqui'".
Pensando neste crime que chocou o Brasil assim como o incêndio da boate Kiss e o assassinato de Eloá Pimentel, o Purepeople te revela outros pontos bizarros que aconteceram no caso de Isabella Nardoni.
Francisco Cembranelli foi promotor do caso de Isabella há 15 anos, ele foi ao podcast Inteligência Limitada e revelou que os irmãos mais novos da menina que tinham 1 e 3 anos na época viram o Alexandre jogar a filha da janela do prédio. Um dessas evidências foram marcas de sangue da menina encontrada em um dos bebês.
Alexandre Nardoni assim como Anna Carolina Jatobá negaram o crime em seus depoimentos, no entanto, no decorrer da investigação se descobriu que aconteceu uma briga séria antes do crime, a madrasta de Isabella a asfixiou depois que Nardoni jogou a filha no chão.
Por pensarem que ela estava morta, o casal seguiu discutindo, Nardoni poderia tentar 'encobrir' o crime de outra forma, porém escolheu o cômodo mais difícil do apartamento porque era o único que tinha gramado.
O crime aconteceu no Edifício London que fica em uma área residencial da Zona Norte de São Paulo, ou seja, era o local sem tanto barulho. Em 2008 quando o crime começou a ser investigado, um casal de vizinhos virou testemunhas do crime.
Eles escutaram uma das discussões de Nardoni e Jatobá. Anna Carolina, inclusive, xingava diversos palavrões antes e depois de Isabella ser assassinada.
Fernando Neves foi um dos policiais que foram vistos no começo da investigação do caso de Isabella Nardoni. No entanto, ainda em 2008, o tenente cometeu suicídio. O motivo não teve a ver com Isabella, na ocasião, a Polícia Cívil investigava uma rede de pedofilia. Entre os envolvidos estava Fernando Neves que ao ver a Polícia Cívil cumprindo o mandado de busca e apreensão no seu apartamento, se matou.
Em depoimento desde que começou a ficar evidente o crime, Anna Carolina Jatobá revelou que o sogro foi quem deu a ideia de jogar Isabella Nardoni do sexto andar para que o filho e a nora não fossem presos.
Na época o Brasil não estava preparado para a repercussão, isso está retratado no documentário da Netflix, e nem para investigação de um crime desse porte. Hoje em dia já ouvimos falar de 'Luminol' que ajuda a perícia a solucionar crimes em nosso país. No entanto, em 2008, esse 'método' era novo assim como 'Crime Scope'.